Em resposta ao comentarista Antonio Rosa, e a algumas ponderações à pesquisa de opinião realizado na sede do município de Marabá pelo instituto Ibrape, jornalista Patrick Roberto, diretor de Redação do Correio do Tocantins, encaminha nota defendendo a seriedade da pesquisa:
A seguir:
Caro Antônio Rosa,
Não especificou o vosso nível de conhecimento neste tema e sua formação nesse sentido, penso que tenha algum trabalho nessa área, pelo que respeito a vossa opinião, mas discordo frontalmente, e defendo a lisura do trabalho feito pelo Ibrape e publicado pelo CORREIO DO TOCANTINS.
Tivemos o cuidado de procurar um instituto que atende a mais de 31 jornais de grande e médio porte do país, com ampla experiência e inúmeras pesquisas já registradas no TSE, sempre dentro do padrão exigido pela lei. Pois bem:
Uma pesquisa nacional do Datafolha que entrevistasse no país cerca de 1.800 pessoas, com a mesma margem de confiança de 96% e margem de erro de 3% e para cada grupo de aproximadamente 138 mil eleitores (caso de Marabá) fossem necessários 1.087 entrevistados, seria preciso, no Brasil inteiro, entrevistar cerca de um milhão de eleitores.
Está aí a recém divulgada pesquisa CNI/Ibope que ouviu apenas 2002 pessoas em 142 municípios para avaliar o governo Dilma.
O plano amostral da pesquisa Ibrape em Marabá está devidamente registrado na Justiça Eleitoral e foi elaborado pelo Dr. Luciano Henrique Matos, formado em estatística e pós-graduado em estatística de campo, registrado no Conselho Regional de Estatística – CONRE-SP sob nº 5808, conforme dados juntados no TRE.
Com relação à “área física que ficou de fora”, o equívoco é da parte de quem está apontando isso como falha. Todos os locais urbanos foram pesquisados e ficou bem claro que a pesquisa representa a cidade de Marabá e não a zona rural.
Quanto à afirmação de que o “Ibrape não respeitou o período de 5 dias”, mais um equívoco de quem assim aponta, uma vez que a resolução do TSE estabelece a data de registro a contar da data de emissão do protocolo e não a data de campo da pesquisa. O protocolo e o aviso públicos se deram no dia 30 de março, enquanto a pesquisa só foi divulgada no dia 5 de abril, não havendo qualquer dúvida quanto a sua validade, tanto que isso não foi questionado por qualquer partido e essas agremiações receberam os informes em seus e-mails cadastrados na Justiça.
Para encerrar, deixo a sua disposição, como está a disposição de qualquer cidadão comum as informações técnicas deste levantamento, pois não temos motivos para segredo ou artimanhas em relação ao tema, nem temos tempo para gastar com tais manobras.
Patrick Roberto Guido
Diretor de Redação
Jornal CORREIO DO TOCANTINS
——————————–
Nota do blog (1): enviado em PDF, a direção do Correio do Tocantins comprova, também, o registro da pesquisa junto ao TSE, conforme transcrição do documento, abaixo:
JUSTIÇA ELEITORAL
Pesquisa Eleitoral
Número do protocolo: Data de registro: PA-00003/2012 30/03/2012
Empresa contratada:
Abrangência:
Origem dos recursos:
Plano amostral:
Metodologia de pesquisa:
Sistema interno de controle e verificação:
Dados relativos aos municípios e bairros abrangidos pela pesquisa:
Cargos:
Ibrape Instituto Brasileiro de Pesquisas de Opinião
Pública
Prefeito, Vereador
MARABÁ/PA
Contratante:
Jornal Correio do Tocantins (Marabá Comunicação
Ltda. – CNPJ: 04.868.964/0001-07)
Jornal Correio do Tocantins (Marabá Comunicação
Ltda. – CNPJ: 04.868.964/0001-07)
Pagante do trabalho:
Jornal Correio do Tocantins (Marabá Comunicação Ltda. – CNPJ: 04.868.964/0001-07)
Valor (R$): 6.220,00
Estatístico responsável: Luciano Henrique Matos
Registro do estatístico no CONRE: 9168-A
Registro da empresa no CONRE: 5932/08
Período de realização: 02/05/2012 a 04/05/2012
Entrevistados: 370
Pesquisa de Opinião Pública Modalidade Quantitativa que consiste na realização de entrevistas pessoais junto ao eleitorado em estudo, com aplicação de questionários estruturados em um universo amostral dos eleitores residentes na sede do município de Marabá/PA, no período de 02 a 04 de abril de 2012.
As entrevistas foram realizadas somente com eleitores que votam na sede do município de Marabá/PA, sendo todos com idade igual e superior a 16 anos, que se por tratar de amostragem representativa, as variáveis de sexo, faixa etária, formação escolar, rendimento mensal e localização domiciliar, a pesquisa é auto-ponderada, isto é, as proporções estão contidas na amostra conforme critério técnicos por amostragem aleatória. A margem de erro é de 3.5 pontos percentuais, dentro de um intervalo de confiança de 96%.
Após a conclusão do trabalhos de campo, os questionários são submetidos a uma fiscalização e crítica técnica, que consiste na conferência de aplicação das “cotas amostrais” com adequação aos parâmetros estruturais e retorno, para “rechecagem”, de parte dos questionários. Agentes pesquisadores (entrevistadores de campo) especificamente treinados para o caso, são responsáveis pelas entrevistas pessoais e preenchimento de cotas amostrais. Todos os respectivos questionários são codificados e processados em modernos sistemas de
computação.
Todos os bairros/vilas dividas em Cidade Nova, Cidade Velha e Nova Marabá.
——————-
Nota do blog (2): Durante todo o dia, poster fará considerações sobre a nota do Correio do Tocantins.
Antonio Carlos Pereira.
15 de abril de 2012 - 14:50Amigos, os esclarecimentos se fazem necessarios, porém, não levem muito a serio. Como o proprio adjetivo posiciona, é sòmente uma “pesquisa”; com margem de erro prá menor ou maior. É só um norte. Além do quê, todos sabemos que a mídia escrita, falada e televisada – sem exceção – é tendenciosa, para um ou outro lado e, embora não assumam públicamente, o fazem. EM 15.04.12, mARABÁ-pa.
De olho !
13 de abril de 2012 - 01:54A pergunta é: Quem sairia ganhando com a não coletas de dados da zona rural? O Correio do Tocantins agora se tornou o “Opinião”? Queremos informação, então, não Opinião.
ANdre
12 de abril de 2012 - 08:27Este arquivo postado em PDF está “corrompido”,pois está faltando alguns dados que foram “suprimidos”. O porque? Só quem enviou pode responder.
Entrei no site indicado assima do Pesquisa eleitoral do TSE e mostra mais detalhes, senao vejamos, um deles que é a data de publicação da pesquisa: 09/04/2012 e a mesma foi publicada em 05/04/2012, aniversario de Marabá. Que Bomba!!!!
Anônimo
12 de abril de 2012 - 00:21Na Zona rural de Marabá tem aproximadamente vinte mil eleitores e mais de 15 mil que é da zona rural de marabá é vota em parauapenbas.é o povo da região do contestado.muitos tem parentes proximos que moram na area urbana de Marabá. somados com as arêas de ocupação urbana são mnuitos eleitores que enfluência muito o resultado de qualquer pesquisa.
Pedro Silveira
11 de abril de 2012 - 21:39Sou professor de física , já morei em Marabá e atualmente, acompanho a política de Marabá pelos sites. Hoje , presto serviços a uma terceirizada da Vale. Independente de quem seja o Antonio Rosa, sua análise é certa considerando o fato de que a opinião pública de quem vive na zona rural interfere sim no resultado da amostragem.
Entendo também que, ao publicar uma pesquisa, cujos números não apontam um cenário real, o jornal Correio interfere na Opinião pública, fato que já ocorreu antes com outros jornais de Marabá. Portanto, o jornal de tabela também errou.
Com todo respeito ao jornalista que respondeu a crítica, matemática é um calculo exato e que portanto não cabe achismos. O instituto deve ser questionado quanto ao método e deve ao contratante uma nova sondagem para corrigir distorções.
Pedro Silveira
Sensato
11 de abril de 2012 - 21:12Bom a “lisura” da pesquisa não deve ser negada… mas o número de entrevistados foi muito pouco e a concentração urbana da pesquisa, bem se há um senso de democracia falhas gritantes como as tais não deviam ser esquecidas!
Carlos Chaves
11 de abril de 2012 - 20:52Questão complicadíssima. Mas gostaria de fazer uma pergunta ao Senhor Patrick Roberto, quem o auxiliou para a sua justificativa, pois tento entender quem está certo. Se foi ele, acredito não conhecer do tema, mas se foi orientado pelo instituto que fez a pesquisa… Pois achei muito consistente a sua indagação, mas quando confrontada pelo o outro debatente, Senhor Antonio Junior, vi argumentos mais consistentes. O resultado da pesquisa está próximo do real, pelo que já vi em outras pesquisas não públicas, mas o método foi sofrível e confrontou a democracia em cheio, deixando um nicho social e importante de Marabá de fora, os ruralistas (Relativo à rural), como se suas opiniões não valessem nada. Mas tudo bem, então cabe ao humilde e honrando (de verdade digo isso), senhor Patrick se desculpar junto a população e gastar mais dinheiro com um instituto com mais renome. Pois o valor declarado de R$ 6.500,00 é irrisório para ser pago em uma pesquisa que amostre um resultado confiável e acredito que para barateá-la, deva ter ficado de fora a zona rural. Tenho um velho ditado que meu velho e honrado pai sempre dizia: “Faça a coisa certa e não tema ninguém!”. Então vamos deixar de hipocrisia, pois há erros sim, não justificá-los de madeira tão técnica achando que não haveria quem os questionasse. Vamos para a próxima pesquisa e que seja seria, apesar de eu achar que o resultado foi bem próximo do real.
anonimo
11 de abril de 2012 - 19:59Concordo plenamente com Antonio Rosa a matemática é exata e contra fatos não há argumentos.
Mestre Chico Barão
11 de abril de 2012 - 19:34Caro Antonio
Agora você tem razão, porem sua colocação inicial sobre amostra não colocou o universo que lhe restringe apesar do percentual certo coisa que um cidadão comum jamais entenderia como correto, foi do mesmo modo como o pesquisador deu conceito universo total na pesquisa sendo ele parcial!
MCB
Matemático
11 de abril de 2012 - 19:29Eu conheço o sr. Antonio Rosa Junior, que para os mais próximos é o famoso Junior Rosa, e lhes digo, esse rapaz sabe o que diz e não é qualquer professor de matematica que confronta ele não, o homem é fera.
Augusto
11 de abril de 2012 - 18:49Sou estatístico a mais de 10 anos e hoje estou no serviço público e morando em Marabá, mas trabalhei durante 5 anos com pesquisa eleitoral realizando e assinando diversas pesquisas pelo Pará, pois sou registrado no CONRE (conselho regional de estatística, com sede em Brasília).
Quando fiz pós-graduação em estatística aplicada e uma das disciplinas era técnica de amostragem e se eu não estiver doido e meus professores também, para um nível de significância de 96% e uma margem de erro de 3,5% para mais ou para menos, para uma cidade com o eleitorado de Marabá, que tem amostra infinita, seriam necessárias no mínimo 800 entrevistas pela metodologia de amostragem aleatória simples, ou seja, 370 entrevistas nunca darão essa condição de confiabilidade.
A pesquisa não tem validade nenhuma do ponto de vista estatístico, porém o TRE e o TSE não se preocupam com metodologia, somente se preocupam com registro.
Jeca Tatu
11 de abril de 2012 - 18:39Oie nóis seu iroshi da zona…zona do mato rural nau sabemu vorta, por isso nau pricisa pegunta?
Po que ficamu di fora seu iroshi?
Seo iroshi, o sinho é japones? poque esti nomi é dificio dimais.
Anônimo
11 de abril de 2012 - 17:31Não sei porque as areas mais sofrida e escluidas do nosso Municipio,são alijados até de dar opinião,são pessoas iguais a nós.
Antonio Rosa
11 de abril de 2012 - 15:51Caro Patrick Roberto Guido;
Em primeiro lugar quero lhe parabenizar pelo excelente trabalho que vem fazendo a frente desse tradicional jornal marabaense, e deixar claro que em momento algum duvidei a seriedade desse veiculo de comunicação, apenas questionei o método que o Instituto IBRAPE usou para realizar essa tão discutida pesquisa em Marabá. Também quero deixar claro que continuo discordando da metodologia empregada e como um bom indagador, questionar algumas explicações dadas, vejamos:
Existem dois cálculos de amostra, um para população considerada finita e outro para populações consideradas infinita, a primeira se usa para municípios com a população abaixo de 100 mil habitantes e a outra para população acima de 100 habitantes (Em anexo o calculo). Veja que acima de 100 mil habitantes, já não importa se vai ser realizada a nível nacional ou simplesmente em Marabá, é por isso que você indagou a Pesquisa IBOPE de avaliação do Governo da Presidente Dilma Rousseff. Nas ciências exatas não existe meio termo em uma resposta, ou ela ta completamente certa ou completamente errada, meio certo, não existe. Pra encerrar esse tópico, peço que recorde a pesquisa IBOPE realizada a menos de um mês em Canaã dos Carajás, que teve uma amostra de 301 entrevistas e margem de erro de 5% e confiabilidade de 95%.
A outra questão envolvendo a data de protocolo da Pesquisa, NÃO SOU EU que ta dizendo, é o próprio TSE (http://pesqele.tse.jus.br/pesqele/publico/pesquisa/Pesquisa/visualizacaoPublica.action?id=453), que diz que a pesquisa foi protocolada no dia 04 de abril de 2012. Se tiver um erro na data, não sou eu que estar cometendo. Peço também a Vossa Senhoria, que publique a Pesquisa inteira e não em partes como até agora tem saído, e que junto à publicação seja informada o número de REGISTRO da pesquisa e não o número de protocolo, pois agindo assim, qualquer cidadão marabaense pode entrar no site do TSE e AUTENTICAR a Pesquisa.
Quanto os erros (em minha opinião) de formulário, se dizem respeito ao IBRAPE “juntar” na mesma opção os que se declararam “Não saber” e os “Indecisos”, neste caso é uma questão para a análise de um Sociólogo, pois existe uma grande diferença entre as duas respostas.
Pra finalizar esse debate, gostaria de salientar que para uma pesquisa de Opinião Publica numa cidade como Marabá que apresenta características geográficas atípicas como quase todos os municípios dessa região, deixar de consultar algumas partes da cidade (Zona Rural), cria-se um VIES, não agora, que a diferença entre o primeiro e o segundo lugar ta grande, mas no futuro esse VIES fica difícil de corrigir.
Certo que teremos mais novidades para frente, desde já agradeço a sua atenção e sua sinceridade em abordar esse tema, tão “inflamado” que é a política.
Atenciosamente;
Antonio Rosa Junior
Antonio Rosa
11 de abril de 2012 - 14:54Olha o que consta no site do TSE(http://pesqele.tse.jus.br/pesqele/publico/pesquisa/Pesquisa/visualizacaoPublica.action?id=453), e observem a DATA DE REGISTRO.
Pesquisa Eleitoral – PA-00004/2012
Dados da Pesquisa
Número do protocolo: PA-00004/2012
Data de registro: 04/04/2012
Data de divulgação: 09/04/2012
Empresa contratada: Ibrape Instituto Brasileiro de Pesquisas de Opinião Pública
Eleição: Eleições Municipais 2012
Cargo(s): Prefeito Vereador
Abrangência: MARABÁ/PA
Contratante: Jornal Correio do Tocantins (Marabá Comunicação Ltda. – CNPJ: 04.868.964/0001-07)
Origem dos recursos: Jornal Correio do Tocantins (Marabá Comunicação Ltda. – CNPJ: 04.868.964/0001-07)
Pagante do trabalho: Jornal Correio do Tocantins (Marabá Comunicação Ltda. – CNPJ: 04.868.964/0001-07)
Valor (R$): 6.220,00
Estatístico responsável: Luciano Henrique Matos
Registro do estatístico no CONRE: 9168-A
Registro da empresa no CONRE: 5932/08
Data de início: 02/04/12 Data de término: 04/04/12 Entrevistados: 370
Metodologia de pesquisa:
Pesquisa de Opinião Pública Modalidade Quantitativa que consiste na realização de entrevistas pessoais junto ao eleitorado em estudo, com aplicação de questionários estruturados em um universo amostral dos eleitores residentes na sede do município de Marabá/PA, no período de 02 a 04 de abril de 2012.
Plano amostral e ponderação quanto a sexo, idade, grau de instrução e nível econômico do entrevistado; intervalo de confiança e margem de erro:
As entrevistas foram realizadas somente com eleitores que votam na sede do município de Marabá/PA, sendo todos com idade igual e superior a 16 anos, que se por tratar de amostragem representativa, as variáveis de sexo, faixa etária, formação escolar, rendimento mensal e localização domiciliar, a pesquisa é auto-ponderada, isto é, as proporções estão contidas na amostra conforme critério técnicos por amostragem aleatória. A margem de erro é de 3.5 pontos percentuais, dentro de um intervalo de confiança de 96%.
Sistema interno de controle e verificação, conferência e fiscalização da coleta de dados e do trabalho de campo:
Após a conclusão do trabalhos de campo, os questionários são submetidos a uma fiscalização e crítica técnica, que consiste na conferência de aplicação das “cotas amostrais” com adequação aos parâmetros estruturais e retorno, para “rechecagem”, de parte dos questionários. Agentes pesquisadores (entrevistadores de campo) especificamente treinados para o caso, são responsáveis pelas entrevistas pessoais e preenchimento de cotas amostrais. Todos os respectivos questionários são codificados e processados em modernos sistemas de computação.
Dados relativos aos municípios e bairros abrangidos pela pesquisa. Na ausência de delimitação do bairro, será identificada a área em que foi realizada a pesquisa (conforme §6º. do art. 1º. da Resolução-TSE nº. 23.364/2011, o pedido de registro será complementado pela entrega destes dados ao Tribunal Eleitoral em um prazo de até 24 horas, contado da divulgação do respectivo resultado):
Todos os bairros/vilas dividas em Cidade Nova, Cidade Velha e Nova Marabá.
Questionário completo aplicado ou a ser aplicado (formato PDF): Ques-Maraba.pdf
Arquivo com detalhamento de bairros/municípios (formato PDF): Não há arquivo para detalhamento de bairros/municípios.
Antonio Rosa
11 de abril de 2012 - 14:52Um aluno pergunta para seu professor de filosofia.
– Professor quanto é 1+1 ?
O professor de imediato responde:
1+1 é 4
O aluno então vira-se para o professor de historia e pergunta:
– Professor, quanto é 1+1
O professor de historia de imediato responde:
Hora, é 4
Então o aluno virando-se para os colegas de sala conclui.
– É POR ISSO QUE EU GOSTO DE MATEMÁTICA, 1+1 É 4 E NINGUÉM DISCUTE.
Antonio Rosa
11 de abril de 2012 - 14:46E pra encerrar, gostaria que nosso ilustre Jornalista Patrick Roberto Guido, diga se de passagem, um bom Jornalista, deixasse o número de registro da Pesquisa, e não o número do Protocolo, pois no site do TSE, qualquer pessoa em posse do registro pode AUTENTICAR a veracidade da pesquisa.
Antonio Rosa
11 de abril de 2012 - 14:43Outro erro que a pequisa comete (digo erro na minha humilde opinião), é juntar nas mesmas respostas os que se declararam “Não sabe” com os “INDECISOS”. Qualquer pessoas sabe que indeciso é quem tem mais de um candidato, enquanto “Não Sabe”, são eleitores que ainda não escolheram um candidato.
Antonio Rosa
11 de abril de 2012 - 14:39No site do TSE (http://pesqele.tse.jus.br/pesqele/publico/pesquisa/Pesquisa/visualizacaoPublica.action?id=453), como todos os seres mortais podem observar, a data de protocolo da referida Pesquisa é do dia 04 de abril de 2012. E não sou eu que ta dizendo, é o próprio TSE, é só verificar.
Antonio Rosa
11 de abril de 2012 - 14:37CÁLCULO DE AMOSTRAS PARA UMA CIDADE NO PORTE DE MARABÁ
A população para os municípios Marabá é considerada infinita por ser acima de 100.000 habitantes. Então para o cálculo da amostra, utilizamos a fórmula:
, onde:
n = tamanho da amostra
= nível de confiança escolhido, expresso em número de desvio-padrão.
p = percentagem com a qual o fenômeno se verifica
q = percentagem complementar (100 – p)
e = erro máximo permitido
Em razão de não possuirmos o percentual da imagem dos madereiros em relação a população, adotou-se o valor máximo de p, que é 50%. Conseqüentemente, o valor de q será 50% (p+q=100%).
O nível de confiança é uma probabilidade. Em pesquisas com amostras, normalmente utilizamos níveis entre 95% a 99% de confiança. Quanto maior o nível de confiança, evidentemente maior será a amostra. Para você ter uma idéia, o exame de DNA que o Ratinho rotineiramente faz em seu Programa, o laboratório realiza o teste com um nível de 99% de confiança. Para sua pesquisa utilizamos um nível de confiança de 95%. Então na fórmula = 1,96 (aproximadamente 2). Este valor foi calculado a partir de uma distribuição de probabilidade normal (curva em forma de “sino”).
O passo seguinte foi achar o erro amostral máximo permitido (e). Pelo fato de estarmos pesquisando somente uma parte da população, o resultado final será uma estimativa. O interessante é aproximar a nossa estimativa do parâmetro observado na população (teríamos o parâmetro da população caso entrevistássemos todos os habitantes do universo em questão). A diferença entre a estimativa e o parâmetro pode ser controlado. Essa diferença é justamente o nosso (e). Para a sua pesquisa utilizamos um erro de (+-) 3,5 % (na fórmula será 0,035).
Por mais incrível que possa parecer, com a aplicação de 784 questionários, teríamos uma probabilidade de 95% de chances de cometermos um erro máximo de 3,5% (para mais ou para menos).
Roberto Mota
11 de abril de 2012 - 12:25Essa justificativa nem inglês pode enxergar quanto mais marabaense ver, não teve nem confronto mano a mano envolvendo o Salame, o Ítalo,o Luiz, pelo jeito o eleitor tinha que se interessar só pelo Tião e o Maurindo e pasmem o questionário fez um milagre e deixou todo mundo alfabetizado.
ANdre
11 de abril de 2012 - 10:05Patrick e Antonio
Eu nao sei quem é quem de vcs, mas voce tambem nao tem especialização em estatistica inferencial para estar tecendo estes comentarios Patrick. Pelo que sei, e sou matematico, vc é jornalista e é de conhecimento amplo da cidade. Quanto ao Antonio eu nao sei quem é.
De qualquet maneira vc deveria enviar o site onde apesquisa foi registrada. Tive o cuidado de pesuisar e nao é facil chegar nele. Falei com amigo meu e lá no site que vou dar o link abaixo que é direto so consta um PROTOCOLO e NAO Registro de pesquisa.
Isto é grave. Seu do seu Jornal como um dos melhores da regiao em termos de noticiais e qualidade de imagem, agora quanto a isto a empresa, suponho, está lhe devendo informações.
de qualquer maneira, se vc nao teme nada e nem deve, entao comprove.
Nao estou apontando erros do Jornal O Correio do Tocantins e sim do Instituto de Pesquisa e da propria que nao foi abrangente e comete um erro gravissimo confundindo o ELEITOR. Entenda bem!!!
Um erro que está no sistemna do PesEle (Pesquisa Eleitoral do TSE) é de que nao consta o arquivo que vcs deveriam enviar com detalhamento dos bairros. Isto é um erro gravissimo.
Link: http://www.tse.jus.br/eleicoes/eleicoes-2012/pesquisas-eleitorais-eleicoes-2012
Veja a informação no final da pagina:
Arquivo com detalhamento de bairros/municípios (formato PDF): Não há arquivo para detalhamento de bairros/municípios.
Mestre Chico Barão
11 de abril de 2012 - 09:01EM PESQUISA SÓ DE ONDA MINHA MÃE LIDERA
Hora veja pois, caro sr. Patrick Roberto veja pois essa da até para rir , no seu conceito sobre Marabá existe o urbano e o rural e no do eleitor não , existe apenas um chamado de Marabá.
Seu conceito é correto porem escamoteia o certo, dentro do conceito urbano dado que a informação recebida pelo eleitor é onde existe maior possibilidade da mudança na intenção de voto, porem na rural nada dificilmente mudara porque nela espelha a falta, a carência de interferência por parte de quem poderia fazer algo e não fez e quem ele imagina que fará acontecer.
Se uma pesquisa utiliza só uma amostra “ pra lá e pra cá” sendo retirada apenas de onde a opinião pode mudar nada correto vai refletir porque está em fluxo de onda mesmo quando expõe margem de confiança de 51% pois o certo nesse caso é 50% avalie ser correto este valor atingir 96%, margem de confiança não se restringe apenas ao percentual representativo, o louco meu!
Pergunte ao renomado monitor dessa pesquisa se existe uma única probabilidade de alguém tirar uma bolinha alaranjada de um recipiente onde tem apenas bolinhas vermelhas, azuis e verdes, só se o cara emprestar sua cor de laranja para sua bolinha!
Um espaço amostral como o nome já diz se reduz em uma amostra, todavia nada garante que tal amostra não seja direcionada se ela não for abrangente quanto ao espaço físico pesquisado, ou será que perguntar para quem esta no shopping o que ele esta fazendo lá não terá como resposta passeando ou fazendo compras?
O mesmo não ocorre se esta pergunta for feita em uma zona de prostituição, pois existirá varias respostas, vim cobrar um aluguel, vim visitar minha mãe, vim ajeitar um som, vim entregar uma encomenda, etc., mas mesmo assim todos encobriram o cara ou coroa da única verdade de quem esta na zona que é dar ou comer.
Mudanças ocorrem ao longo do tempo, a vila Sansão tinha quatro templos evangélicos e um católico e hoje conta com seis casas de prostituição e nove bares, ou seja, antes o importante era a salvação é hoje o importante é o pecado, se lá houvesse existido uma pesquisa sobre a conduta dos moradores todo mundo acharia que se existisse mudança seria para canonização de seus habitantes e nunca para o pecado!
Garantia de que formado e pós graduado é correto no seu trabalho seria um atenuante para o renomado Dr. Roger Abdelmassih pelo estupro sistemático de suas pacientes afinal ele era o papa em reprodução humana mas parece que sua inseminação não era artificial ou era?
Se você perguntar ao Dr. que você citou como é calculado “margem de erro” ele lhe respondera como é calculado desvio padrão!
Porem os bons como eu que fiz a cadeira estatística duas vezes, pois na primeira fui reprovado por falta e na segunda descobri como beber de graça resolvendo trabalhos que minha mestra passava para meus colegas conseguirem notas e assim serem reprovados só na prova final também erram!
Um dia após sair as 2 da madrugada do Bar do Parque na Praça da Republica em Belém resolvi fazer uma pesquisa para saber qual candidato ao cargo de prefeito da capital esse ano estava na frente, para meu espanto depois de varias ligações telefônicas descobri que até minha mãe me mentia, pois ela era candidata e nada me tinha dito e o que é pior estava liderando com folga quase absoluta salvo a margem de erro!
Quando eu ligava e alguém atendia eu perguntava:
Em quem você vai votar para prefeito?
As resposta eram:
Na tua mãe, Na puta que o pariu etc a resposta era variada, mas sempre o nome de minha mãe era lembrado, porem alguns ainda optaram por responder no caralho o abalou minha confiança e gerou margem de erro!
Agora se minha mãe liderou minha pesquisa foi porque eu pesquisei ligando aleatoriamente às duas horas da madrugada acordando quem atendia independente de sexo, escolaridade, renda, idade ou religião para perguntar o que ele não queria nem saber, não falhei no meu plano amostral porque as ruas estavam desertas a falha foi de quem me deu confiança e não bateu o telefone na minha cara!
O Sr. Antonio Rosa tem razão em questionar, mas peca em alguns questionamentos, pois pelo que li em um universo de 1000 não pode ser pesquisado 1087 para gerar nível de confiabilidade de 96% e margem de erro de 3,5% fato que o nobre defensor do jornal passou batido, pois estava preocupado era com outra coisa!
MCB
Marabaense tinindo
11 de abril de 2012 - 08:23Parabéns ao Patrick e ao correio do tocantins pela pesquisa e pela defesa do trabalho por eles contratado e publicado. Esse questionamento vem de alguém que nos parece ter ligações familiares com um dos citados e que não é o primeiro colocado na pesquisa, portanto ele está apenas estrebuchando, rs.