O corpo do médico Athos Pinheiro será enterrado na tarde desta terça-feira, 12, no cemitério da Velha Marabá.

Com especialização em ortopedia, o médico  sofreu fulminante infarto quando acabara de chegar em sua residência, por volta das 18 horas, retornando da clínica onde trabalhava.

Athos era um dos mais antigos ortopedistas da cidade, filho de família que ajudou a desbravar a região, dos tempos áureos das fases extrativistas da borracha, diamantes e castanha.

Seu avô, Plínio Pinheiro atuou nas três atividades, considerado também personalidade que mantinha forte relação com nações indígenas, chegando, inclusive, a adotar um garoto de origem Caiapó, conhecido por Anguruté.

Em suas viagens pelo alto Araguaia. Plínio Pinheiro prestava assistência a algumas aldeias.

Osório Pinheiro, filho de Plínio, deu prosseguimento às atividades do pai, construindo nas áreas da pecuária e na produção de castanhas-do-pará, transformando-se num mais maiores extrativistas.

Casado com Otília Pinheiro, Osório teve nove filhos:  Lizete, Plínio Neto, Antonio Pinheiro, Osório Pinheiro Filho, Claudina, Claudio, Athos, José Atlas e Maria Socorro.

Sétimo filho na escala de nascimento, Athos estudou medicina em Belém, na UFPA, e decidiu retornar a Marabá, depois de completadas as especializações em sua área.

Considerado excelente profissional, Pinheiro tinha um consultório no prédio da Climec.

Aos fins de semana, precisamente nas tardes de sextas-feiras, cumpria outra agenda: dirigia-se a uma fazenda que construiu ao longo dos anos, criando gado de corte.

Casado com Marjorie, Athos Pinheiro deixa três filhos.