É preciso reconhecer o companheirismo explícito do jornalista Gerson Nogueira à campanha do Águia, na Série C do Brasileiro. Em sua coluna tradicional do Diário do Pará, ele faz críticas pontuais mas empurra o time pra cima – ao contrário de outros setores da capital, principalmente a torcida do querido Paissandu, refratária a qualquer apoio aos jogadores do Azulão durante jogos no Mangueirão.

A animosidade da torcida é boa numa disputa direta, mas encarando situação em que o Águia é o único representante do Pará na competição, hostilizá-lo como vem sendo feito com freqüência, não ajuda a construir uma nova história do futebol paraense, com seus três tradicionais clubes (Remo, Paissandu e Tuna) cada vez chegando à camada pré-sal.

Ao contrário, todos perdem -, principalmente o clube de Marabá, que nem atingiu ainda 15 anos de idade e disputa um certame de tal envergadura. Sem fazer feio, sem fazer feio.

Interiorano do Baixo Tocantins, onde tem um pedaço de seu coração na linda cidade de Baião, Gerson Nogueira é o guerreiro do Águia no seio da imprensa de Belém.

Os marabaenses já o reconhecem dessa forma.