Contrato de “improdutividade”
Até agora, os dirigentes dos dois clubes tradicionais do Pará (Remo e Paysandu) haviam provado que são realmente incompetentes ao cubo.
Mas nesta segunda-feira, 6, recomenda-se listar a essa triste biografia de desmandos o absurdo dos desatinos.
O Remo, através de um de seus diretores, acaba de “inovar”, ao declarar que o setor jurídico do clube decidirá se “os jogadores terão de pagar alguma multa ao clube”, por deficiência técnica.
Ou seja, tenta-se repassar aos atletas a incompetência dos gabirus.
Ora, bem ou mal, jogadores são protegidos pela legislação trabalhista.
Quem deveria pagar multas, ou, em caso mais extremo, obrigar a devolução de recursos aos cofres do clube, são os dirigentes de Remo e Paysandu, habituados a contratar aos montes a pior catrevagem disponivel no mundo de boleiros.
Definitivamente, esse pessoal que gerencia os clubes “maiores” do Pará não tem condição de dirigir nem time de pelada de subúrbio.
Estabelecido o “non sense”. Em 08.06.11, Marabá-PA.
Essa vc acerto na Mosca!
O pior nem é isso.
O pior é a torcida ter de ficar olhando com cara de abestado. Pois, querendo ou não, clubes de futebol são instituições privadas. E, se na esfera pública nossos políticos já deitam e rolam, imagina nas agremiações!
Caro Hiroshi.
Para quem viveu os tempos de Quarentinha, João Tavares, Rubilota, Bené, Almir, Zezinho, Mangaba,Tito, Tamilton, Casemiro, Da Costa entre outros, pelo Paissandu e Socó, China, Jorge Mendonça. Aranha, Mendes, Caíto, Dico, Elias, Mesquita entre tantos, pelo Clube do Remo, é muito triste assistir ao que acontece nos tempos de hoje.Se não houver uma parada para cultivar as divisões de base e prestigiar os jovens talentos, o fundo do poço estará cada vez mais próximo. Recordo-me das memoráveis tardes e noites de vitórias que vivemos, estudantes que éramos à época, na Curuzú.Tudo isso está ficando mais e mais distante às custas da importação exagerada de valores duvidosos e do desprestigio àqueles que ainda tem um resquício do que se chamava “amor à camisa”.
Um grande abraço
Plinio Pinheiro Neto