Blog apurou que a Camargo Correa rejeitou a contratação de uma empresa marabaense na área de segurança do trabalho pelo fato da mesma não atender quesitos básicos, exigidos pela Vale,  para autorizar o pagamento de terceirizadas.

A construtora teria realizado monitoramento dos serviços oferecidos pela Meta, firma lotada em Marabá, sem conseguir ser convencida de que sua qualificação profissional estaria a altura do volume de serviços que a Camargo realizará na duplicação da  Estrada de Ferro Carajás.

Só para  ter ideia da grandiosidade da obra, em seu pique de intervenção, a CC terá mais de mil trabalhadores atuando apenas no trecho da ferrovia localizado no município de Marabá.

Da mesma forma, a Camargo Correa tem como exigência máxima contratar empresa da área de alimentação  certificada pela Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária, e com estrutura física capaz de atender a demanda de mais de três mil refeições dia.

Quase todas as empresas de Marabá, nessa área, estão  montadas em estruturas  de restaurantes,  o que dificulta o atendimento seguro do consumo de grandes obras.

E mais, há esforços por parte da construtora em atender acordos feitos com a Associação Comercial de Marabá e com a própria Prefeitura, no sentido de canalizar as contratações gerenciadas pelo SINE, priorizando a chamada mão de obra local.

“São mais de 80% das contratações diárias. encaminhadas pelo SINE, com total prioridade para o emprego de pessoas da região. Esse percentual só não é maior devido  a qualificação limitada da mão de obra”, explica a direção do  serviço de emprego.

A CC já contratou, até o final da tarde desta quarta-feira, 327 pessoas com residência em Marabá e região.