Transformada na `Geni` preferida dos brasileiros, tudo de podre pega na família Sarney.

O Blog do Colunão conta que uma das denúncias escancaradas contra os irmãos Fernando e Zequinha, é falsa.

Publicada por quem? Pelo Estadão, agora quase chegando ao picadeiro de um circo, desacreditado em sua essência editorial.

Denúncia do Estadão é falsa

A denúncia de que o deputado federal José Sarney Filho (PV-MA) e o empresário Fernando Sarney combinaram por telefone um “negócio quente” no Maranhão, de R$ 900 mil, envolvendo nota fiscal fria, é falsa.


Publicada por O Estado de S.Paulo, baseia-se no vazamento da gravação de uma conversa em que Fernando e Zequinha (como é mais conhecido no Maranhão) na verdade tratam do caso Ópera-Prima, escândalo de corrupção do governo José Reinaldo Tavares (2002-2006). Envolve a Prefeitura de Caxias (MA), um empresário laranja e um filho do ex-deputado e ex-chefe da Casa Civil do governo Jackson Lago (PDT), Aderson Lago (PSDB), primo do ex-governador.


Ontem o deputado escreveu ao “Estadão” contestando a denúncia e esclarecendo cada trecho da gravação exibida na versão on line e transcrita na edição impressa do jornal. Juntou documentos já divulgados anteriormente em São Luís. A edição on line do “Estadão” ignorou-a, mas hoje a carta está publicada na impressa.


Não há dúvida legítima sobre o sentido da conversa. Até o valor mencionado, R$ 900 mil, combina com o desvio documentado no caso Ópera Prima (nome da firma fluminense de Aderson Lago Neto, filho do ex-deputado). O resto — nota fiscal, frases soltas, tudo — também é coerente com as explicações da carta.


Zequinha insinua que algumas passagens do diálogo foram suprimidas de propósito para ocultar a verdade. Diz que a conversa foi “editada” pelo jornal (o que é fato, mas falta provar a má fé), pede o “devido reparo” e anuncia “medidas judiciais necessárias para resguardar a minha honta e os meus direitos constitucionais”.


O mais grave na atitude do “Estadão” é que, querendo publicar uma conveersa grampeada de sentido nebuloso, não lhe custava nada ter acionado a sucursal de Brasília para ouvir primeiro a versão do deputado.


É mais um indício de que o jornal decidiu atropelar as regras, no seu afã de derrubar o presidente do Senado, José Sarney, pai de Zequinha e Fernando.