Flávio Santos (foto) é um dos comerciantes mais conceituados e conhecidos da Nova Marabá.
Ele é proprietário da mercadinho Baratão, localizado na Folha 20 – um dos estabelecimentos do gênero mais antigo da cidade.
Além de muito querido pela comunidade, Flávio é um daqueles personagens que se sensibiliza com as carências sociais que permeiam os bairros de Marabá.
Semana passada, num gesto humanitário que lhe é peculiar, Flávio encaminhou mais uma de suas ações de apoio a quem precisa.
Uma familia integrada por marido, esposa e três crianças, dessas que andam pelas ruas em busca de emprego, sem sucesso – foi contemplada pela preocupação do comerciante.
Dona Maria de Lourdes Maia, 35 anos, nascida em Jacundá, três filhos, todos pequenos, e o esposo Zé Soares, 52 anos, tentam arranjar emprego há exatos treze meses.
“Batemos de porta em porta, pedindo ajuda como doméstica e braçal, todo dia, eu e meu marido- mas está muito dificil. Depois dessa pandemia, nunca mais conseguimos arranjar emprego. Sem trabalhar, nao temos dinheiro para comprar comida, e aí a fome aperta, principalmente nossos filhos são os que mais sofrem sem ter o que comer”.
Foi nessa toada diária que Maria e Zé Soares receberam o apoio de Flávio.
Ele recebeu a ligação de um cliente que lhe narrava a situação da mulher e filhos.
Sem pensar duas vezes, o comerciante enviou uma cesta básica generosa à casa onde se encontrava a família desassistida.
“Fazia muito tempo que nãos abia o que era comer carne, mas o seu Flávio nos mandou carne, arroz, cafe, açucar e outras coisas que nos ajudaram durante 10 dias a não ficar com fome”, marra agora a família atendida pelo comerciante.
No domingo último, Maria de Lourdes foi à igreja do KM 7, pedindo uma missa em ção de graça à família de Flávio.
“Era a única coisa que poderiamos fazer para agradecer ao seu Flávio, a proteção de Deus para ele e sua familia, pedindo pra que nada lhe falte na vida. Seu Flávio é uma vida em nossavida”, agradece Maria de Lourdes.
Na foto, Maria e seus três filhos dirigindo-se à sua casa, depois de ajudada pelo comerciante.