É de um cinismo sem limites o discurso das principais autoridades ambientais, radicadas em Brasília, quando se danam a falar das “providências” para combater o desrespeito a Piracema, alardeando mundos e fundos. Fazendo pose. Fazendo que fazem de tudo, menos cumprir o que dizem.

O Ibama de Marabá, por exemplo, semana passada estava com seus telefones fixos cortados. Certamente, não por excesso de pagamento das contas de consumo.

O blog tem batido na necessidade do órgão fiscalizar o período de Defeso implantando uma base fixa no Lago de Tucuruí, área onde se registra atualmente o maior número de casos de pesca predatória, mas pelas informações de técnicos radicado em Belém o núcleo do instituto de Marabá teria reduzidos recursos para fazer pelo menos a fiscalização eventual.

Dia desses o poster registrou sua confiança na determinação do jovem gerente do Ibama, Léo Bento, caso o governo lhe oferecesse estrutura para trabalhar.

Pelo andar da carruagem, teremos mais um ano de glória dos predadores a povoar o lago com suas imensas redes, estimulados pelo dinheiro fácil dos grandes atravessadores de comercialização do pescado.

Se a presidência do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente não destinar verba suficiente para a implantação de um grande barco ancorado no centro do reservatório da barragem inteiramente estruturado para atender as necessidades imediatas dos agentes, nenhuma ação surtirá efeito prático.