Coluna do poster publicada nesta terça-feira (15), no Diário do Pará.

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Promotor censurado
A Procuradoria-Geral de Justiça acolheu ato de punição sugerido pela Corregedoria-Geral do Ministério Público do Estado com aplicação da penalidade disciplinar de censura ao promotor público de Marabá, José Luiz Brito Furtado, acusado de disparar três tiros contra a própria companheira, Maria Odinéia Rodrigues Farias, em fevereiro de 2008, no interior da residência do casal. Relatório do Processo Administrativo Disciplinar 010/08 concluiu que “ficou demonstrado o envolvimento do indiciado do feito, tanto que este tratou o caso como acidente, admitindo-o, portanto”.
Credibilidade funcional
Citando artigos da legislação que estabelece como dever dos membros do Ministério Público “manter ilibada conduta pública e particular”, a conclusão do relatório destaca, no entanto, que, no caso em apreço, “a conduta do indiciado (José Luiz Furtado) não aparenta gravidade suficiente para a perda do cargo, porém compromete a sua credibilidade funcional, sendo, sem a menor sombra de dúvidas censurável pela sociedade”.
Samba do crioulo doido
As sentenças proferidas pela juíza da 3ª Vara Cível de Marabá, Maria Aldecy de Souza Pissolati, costumam deixar a população perplexa e indignada. Não bastasse a luta de braço da meritíssima com a Procuradoria Geral do Estado, cujas decisões de sua jurisdição têm atrasado os trabalhos de implantação da Alpa, siderúrgica que empregará mais de treze mil pessoas, gerando renda e riquezas pra região, agora a juíza sentenciou mérito de ação favorável ao dono de matadouro clandestino, condenando a cidade a consumir carne sem inspeção dos agentes sanitários. Nas duas frentes de batalha, a juíza já teve suas sentenças reformadas pelo TJE, que deverá se manifestar outra vez no caso do liberou geral de Aldecy, já que a prefeitura irá recorrer da sentença.
Filme antigo
Colunista tem mantido postura crítica em relação à administração atabalhoada do prefeito Maurino Magalhães (PR), principalmente ao que se refere à falta de firmeza na gestão fiscal. Acompanhou, também, em cima dos fatos, a prisão pela polícia federal do vice-prefeito Nagilson Amoury, na operação que apura fraudes na compra de medicamentos. Os equívocos administrativos, todavia, não avalizam nenhuma aventura no sentido de pedir o impeachment do prefeito, como se ouve falar dentro da Câmara Municipal. Esse filme, já foi visto várias vezes. Uma crise institucional, agora, é o que menos Marabá precisa diante da implantação dos projetos de industrialização anunciados.
Cheiro de golpe
Impeachment é um processo político, não criminal, que tem por objetivo apenas afastar o titular do cargo sem que por isso ele seja condenado penalmente. Fica até parecendo golpe de verdade. Trocar um por outro, sem aval popular. Ademais, os servidores estão recebendo em dia, com 13º salário pago integralmente. O descontrole administrativo pode ser contornado com a colocação de pessoas preparadas, no lugar certo. O resto é carnaval de quem quer ver o circo pegar fogo.
Sem volta
Ao apresentar à sociedade o Projeto Aline, indústria de laminados, durante reunião ocorrida na Associação Comercial e Industrial de Marabá, o vice-presidente do Grupo Cearense, Ian Correa, garantiu que o empreendimento é uma decisão definitiva, ainda que se aguarde a conclusão dos estudos de sua viabilidade. Alpa e Aline, na avaliação de Ian, se completam entre si, motivo pelo qual a Aço Cearense e a Vale decidiram investir em suas implantações. Três empresas internacionais estão sendo contratadas para confeccionar os estudos.
Agentes comunitários
Autor da lei 10.507 que regulamentou a profissão dos agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias, o deputado federal Paulo Rocha (PT) crê na aprovação em plenário das duas casas, ainda no primeiro semestre de 2010, da PEC 391/09 que cria agora o plano de carreira para os agentes comunitários, garantindo que o repasse do governo federal para as prefeituras seja utilizado integralmente para o pagamento dos salários dos 300 mil agentes em todo o País. O repasse hoje é de R$ 651,00, mas muitas prefeituras utilizam esses recursos para outros fins. O texto prevê que esses trabalhadores terão um piso salarial, a ser fixado posteriormente por meio de projeto de lei complementar. Hoje, os agentes de saúde são pagos conforme a capacidade das prefeituras.

Umas & Outras

Coluna de 28 de novembro registrou: “Prefeito Maurino Magalhães entende que o problema da saúde se resolve com um choque de gestão, razão maior para se suspeitar de que ele deverá escolher um administrador para o cargo” (secretário de Saúde).

Mais uma vez, o colunista antecipa fatos: o novo secretário de Saúde de Marabá será Ademar Rafael Ferreira, ex-gerente do Banco do Brasil e que trabalha como executivo da Maragusa. Administrador nato.

Eugênio Alegretti, Gerente Administrativo da Unimed Sul do Pará condecorado com a medalha João Rocha, na festa do Empresário do Ano.

Quem também recebeu homenagens foi o Chefe da Casa Civil do Governo do Estado, Cláudio Puty.

Nesta quarta-feira, 16, Ian Correa desembarca em Fortaleza para representar a Aço Cearense na festa de entrega do Prêmio Maiores Contribuintes do Ceará, pelo sexto ano consecutivo.

Termina hoje, 15, cadastramento ao programa Bolsa Trabalho, oferecido pelo Governo do Estado em parceria com a Prefeitura de Marabá, no Ginásio Poliesportivo da Folha 16.
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