O Conselho Nacional de Justiça (CNJ), na última sessão plenária do ano, aprovou, por unanimidade, a criação de um fórum nacional do poder judiciário para monitoramento e efetividade das demandas relacionadas à exploração do trabalho em condições análogas à de escravo e ao tráfico de pessoas -, promovendo intercâmbios, elaborando estudos e propondo medidas concretas de aperfeiçoamento do sistema de Justiça para o enfrentamento do problema.
Decidiu-se que o fórum terá caráter permanente.
O número de trabalhadores resgatados pelo Grupo Especial de Fiscalização Móvel em condições análogas à de escravo tem aumentado a cada ano, chegando à marca de 50 mil trabalhadores libertados entre 1995 e 2015.
Em 20 anos, 1.785 ações de fiscalização e resgate de trabalhadores foram realizadas pela Inspeção do Trabalho.
As multas impostas às empresas flagradas nessa situação chegam a R$ 92 milhões.