O ex-prefeito tucano de Paragominas, Sidney Rosas, nos últimos anos tem tentado vender imagem de “vanguardista ambiental”, como vice-presidente da Fiepa, num esforço imenso para nos fazer crer, o município dele ser um “reflorestador”.

Ao lado do seu sucessor, o prefeito Adnam Demachki, o empresário-madeireiro tem promovido seminários, encontros, marketing de todo naipe, no sentido de esconder os desmandos do setor florestal que ambos representam à frente de um grupo de outros cinqüenta madeireiros da região Nordeste.

Sidney Rosas e Adnam chegaram ao cúmulo, dia desses, de oficiar à Sema (Secretaria Estadual de Meio Ambiente) pedido de revisão das licenças de operação das siderúrgicas instaladas em Marabá, numa proposição com resignado objetivo de inviabilizar o Distrito Industrial de Marabá.

Em determinado trecho do documento, os chefes do clã de desmatamento do Nordeste asseguram que as guseiras “possuem licenciamento ambiental arcaico, uma vez que o processo administrativo não atentou para a necessária sustentabilidade do fornecimento de matéria-prima florestal para a realização da transformação de minério de ferro em ferro gusa.”

O que não é mentira.

Mas a hipocrisia do documento chega ao limite quando oito prefeitos, liderados por Adnam, sugerem “revisão e nova análise nos procedimentos para projetos de licenciamento elaborados há mais de dez anos na região”. Finalizam clamando a sociedade a lutar pela preservação do meio ambiente, como se esquecessemos da destruição desenfreada por eles patrocinadas na querida Paragominas.

Pois bem, a mentira deslavada dos signatários do documento, e seus idealizadores, entre os quais está Sidney Rosas, foi desmoralizada na semana que acaba.

Uma equipe de fiscalização do Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis) autuou a empresa do ex-prefeito de Paragominas com multa de de R$ 100 por prática de atividade ilegal no desmatamento de florestas no município.

Agora veja, a empresa devastadora possui até Iso 9001!