Sítio Novo do Tocantins, cidade exemplo de boa administração

O  papel atuante do cidadão na luta por  transformações sociais, esse é o fator principal para que a população faça valer suas vontades, e conquiste o que verdadeiramente almeja para a sua comunidade.

Não apenas o papel de cidadania exigindo ações corretas do poder público, mas analisando cuidadosamente nomes que irá escolher para dirigir seu destino, nas eleições municipais.

Populações do Pará, bem como dos demais estados com quem faz fronteiras (Maranhão e Tocantins), no Sul e Sudeste, neste primeiro ano de mandato dos prefeitos eleitos em 2016, vem sofrendo, mais uma vez, os dissabores de elegerem prefeitos incompetentes e comprometidos até o talo com atos desabonadores.

Claro, há as sempre saudáveis exceções, mas que no universo das malversações gerais ficam restritas à sua aldeia, sem merecer o devido acompanhamento de quem espalha notícia.

Recentemente, alguns prefeitos foram assassinados no Pará.

No meio do cenário macabro, a descoberta de que um deles, abatido em Breu Branco, perdeu a vida  porque recusava-se a praticar atos de corrupção, nem bem iniciava sua gestão.

Eleito aos 33 anos para governar Breu Branco até 2020, Diego Kolling (PSD), conhecido popularmente como “Diego do Alemão”, tinha convicções seguras, e, em pouco menos de três meses à frente da prefeitura, consolidou a determinação de administrar o município distante  dos  grupos existentes em todas as cidades,  preocupados apenas em “mamar nas tetas”.

Deu chega-pra-lá em muito deles.

Chegou a expulsar de seu gabinete um rapaz que  lhe foi oferecer vantagens caso passasse a comprar determinados produtos de uma firma que ele representava.

Poderia até mudar no futuro, retroagindo suas convicções.

Mas o jovem prefeito conquistou a simpatia da população pela forma criteriosa com a qual cuidava do dinheiro público.

Um sofro de esperança , Diego espalhou em sua cidade.

Foi morto por propor honestidade.

Em outras cidades do Pará, Maranhão e Tocantins, certamente há pessoas com as tonalidades bem intencionadas do prefeito assassinado em Breu Branco.

E esses gestores precisam ser valorizados, além fronteiras.

Seus exemplos precisam chegar aos eleitores jovens, ávidos de representantes não apenas bem-intencionados, mas, acima de tudo, que façam valer a confiança dos votos a eles dedicados.

Se você,  leitor do blog, tiver em seu município prefeito que esteja honrando, com honestidade e trabalho, o voto nele depositado,  faça relatos reais desses procedimentos corretos, para que possamos checar as informações e publicá-las.

Em tempos de desenfreada procriação de políticos corruptos, quando o exemplo vergonhoso vem do cargo mais alto da Nação, precisamos valorizar a classe política decente – e não criminalizar  como um todo a Política.

Têm sido recorrentes e sistemáticas as denúncias de corrupção envolvendo os mais diversos escalões da vida pública, desde detentores de mandatos e altas posições na administração até servidores de carreira, passando por dirigentes e empregados de estatais.

É inegável que a corrupção é um fenômeno universal e, no caso brasileiro, com traço endêmico e sistêmico.

De igual modo, padece de responsabilidade a generalização das acusações de que “todo político é corrupto”.

Não é assim.

A criminalização da atividade política, além de grave, é o que dá início a qualquer debate autoritário.

Não há democracia sem política.

Todas as ditaduras são instaladas a partir da criminalização da atividade política.

Os maus feitos deverão ser denunciados, sempre  mas sem jamais generalizar a crítica, porque no meio da boiada podre, têm as pessoas sérias, vereadores, prefeitos, governadores, etc.

E como o que é bom deve ser mostrado, vamos visualizar essa turma do bem, sem oba-oba, mas cuidando de descrever seus feitos, reconhecidos pelas suas comunidades.

São esses administradores corretos, honestos, aplicadores decentes do dinheiro público, que estão conseguindo transformar muitas cidades.

Grandes ou pequenas.

Sítio Novo: qualidade de vida e inclusão social (foto Fernando Cunha)

Aqui mesmo perto da gente, no Estado do Tocantins, uma geração de jovens administradores está consertando erros históricos, dando direcionamento humano às suas comunidades.

O primeiro exemplo vem de Sitio Novo do Tocantins, município com pouco mais de dez mil pessoas.

É de lá, com seu modesto orçamento anual, que vem o paradigma de como se pode administrar com sucesso um lugar que era esquecido no mapa, desconsiderado até mesmo pelos governantes do Estado.

Também mostraremos como Paragominas, localizada no Nordeste do Pará, foi transformada na cidade que oferece um dos melhores conjuntos de ganhos, para se morar.

Como uma sequência de prefeitos competentes pode fazer a diferença.

Paragominas já foi visto como o município mais devastador do Planeta e que batia recorde, anualmente, de atos violentos, a ponto de ser denominada pejorativamente de “Paragobala”.

Tentaremos detectar o maior número possível de cidades que ganharam com seus prefeitos competentes e corretos.

Contamos com a participação dos leitores, nessa empreitada.

Informações, aqui pro blog.

Paragominas: qualidade de vida no Nordeste do Pará.