Incomparável.
Nada existe como o cheiro da terra molhada pelos pingos da chuva num dia de verão. Nesses momentos, o sentido olfativo é uma bênção.
Animais humanos, somos nesses instantes absolutamente telúricos, gostosamente imersos no cheiro que nos penetra.
É gostoso contemplar a terra cálida, ainda nostálgica do sol, receber em seu seio, e absorver, as gotas frias de água que tombam do céu – canteiro molhado por um deus-jardineiro caprichoso.
Cessado o bombardeio das gotas de chuva, permanece, por um tempo nas narinas, cheiro de coisas molhadas, acumulando-se em diminuta quantidade no frasco de nossa alma.
Passado o momento mágico, tudo em volta se modifica: o ar fica mais límpido; a nitidez com que podemos ver o mundo se acentua.
Pobres espectadores diante do milagre que se repete, nada há que fazer.
Resta-nos apenas viver, e sair assoviando uma canção…
Chuva sobre Belém, às 16 horas de sábado, 10: do alto, bairro do Reduto, destacando-se, à direita, garagens do Shopping Boulevard.
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Atualização às 20:26
Início de noite deste domingo, no mesmo bairro de Belém, o límpido céu de verão iiradiando reflexos do que restou do Sol, misturado às luzes da cidade.
Ao fundo, soberba, a Baía do Guajará.
Anonymous
12 de julho de 2010 - 13:10Por isso que nossa capital(Belém)afora o transito horroroso,caótico; é maravilhosamente única,a chuva à tarde,o frescor dos túneis de mangueiras e o cheiro de frutas regionais; a culinária com temperos na medida certa e extremamente saborosa. Sem mais comentários; vá à Belém !