“Antes mesmo de completar seis meses de mandato, o governo do tucano Simão Jatene já desperta fortes críticas do setor produtivo, que continua a sofrer com uns dos principais gargalos: o licenciamento ambiental e a regularização fundiária. Nos bastidores, a percepção que se tem até o momento é de que houve uma piora das políticas voltadas para o setor, especialmente com a drástica redução de aprovação de planos de manejo, aumento da demora no processo de licenciamento e na paralisação da política de regularização fundiária”.

 

 

Informação acima integra o primeiro parágrafo de matéria do site Ecoamazônia, dedicado a defender os interesses de produtores ligados a atividade florestal.

A crítica  é bom sinal: sinaliza de que a política ambientalista de Simão Jatene está no caminho correto.

A turma do motosserra, demonstrando sua impaciência com os cuidados tomados pela titular da Sema, Tereza Cativo, ao adotar procedimentos técnicos para acabar com as fraudes na liberação de documentação de manejo e similares,  quer mesmo é ver  florestas no chão, pouco importando-se com a sustentabilidade.

 

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Atualização às 9:34

O blog recebe de Paulo Leandro Leal, Diretor do site EcoAmazônia, contestação ao teor do post acima:

 

 

Prezado Hiroshi:

Como proprietário do site ecoamazônia, gostaria de ponderar o seguinte:

– Acredito que o senhor não tenha lido toda a matéria, pois a mesma deixa muito claro que quem está lucrando (alto) até agora são justamente os vendedores de créditos, que fomentam o desmatamento ilegal.

– O site não é dedicado a defender os interesses de produtores do setor florestal, mas de defender, sim, o setor produtivo em geral, aquele que trabalha legal, paga seus impostos, gera emprego e renda para a sociedade.

– Acredito que sua afirmação é carregada de preconceito a discriminação a um setor da economia que, como qualquer outro, possui pessoas boas e ruins, produtores que lutam pela legalidade e os que buscam a ilegalidade.

– Seria calunioso, de minha parte, dizer que o seu blog, ao publicar matérias sobre as guseiras, estaria defendendo a exploração ilegal da floresta, transformada em carvão para abastecer estas indústrias.

– Acredito que o senhor poderia se informar um pouco mais a respeito antes de emitir opinião, associando o site ecoamazônia e motosserristas, mesma tática usada por fanáticos ambientais, que creio não ser parte da sua índole.

– Tenho o maior respeito e acompanho o seu trabalho, no entanto, denegrir o trabalho dos outros é desleal, mais ainda quando baseado em suposições ou informações que não condizem com a realidade.

– Certo de contar com a publicação, agradeço o espaço.

Atenciosamente,

Paulo Leandro Leal
Diretor do site EcoAmazônia.

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Atualização às 15:40

 

 

Nota de esclarecimento, com pedido de desculpas

 

Para não contaminar de contra-argumentação a resposta do jornalista Paulo Leandro Leal, somente agora o blog se manifesta a respeito do post publicado acima.

Primeiro, reconhecendo que desconhecia a retidão da linha editorial do site Ecoamazônia.

Analisando boa parte do conteúdo do sítio, na manhã desta terça-feira, 17, constata-se o profissionalismo e o respeito à pluralidade que o mesmo impõe às suas ações.

Defende a causa dos produtores sem incorrer na disputa rales que tanto caracteriza alguns espaços na Internet, demonstrando observância à obrigatoriedade de ouvir os dois lados.

Segundo, a matéria que originou o post foi enviada num link de outro blogueiro amigo, sem que o autor deste sítio se preocupasse em percorrer as páginas do Ecoamazônia para analisá-lo, antes da crítica contundente, e, até certo ponto, irresponsável.

Finalmente, o pôster vem de público retirar o teor duríssimo das críticas formuladas (sem excluir o conteúdo do blog, já que ele está acompanhado de todos os esclarecimentos subsequentes), pedindo desculpas aos autores do site – especialmente ao Paulo Leandro Leal