A novidade está saindo das conversas entre políticos que trabalharam para Helder Barbalho, em Marabá, e que estão na expectativa de ocuparem importantes cargos do governo, aqui na cidade.
Nas últimas horas cresceram rumores de que o governador eleito teria aceitado sugestões para centralizar no Centro de Convenções de Marabá todos os órgãos do futuro governo, inclusive a Estação Cidadania, que funciona no Shopping Pátio Marabá.
O efeito imediato de uma medida dessa dimensão é transformar o CCM num centro administrativo fadado a enterrar o objetivo do centro de convenções, magnífico empreendimento edificado na cidade e que pode, num futuro próximo, transformar Marabá num polo turístico de negócios.
Usar as dependências do equipamento para promover a implantação de todos os órgãos estaduais, é um equívoco dos mais destemperados, já que o imóvel, em pouco tempo, terá seus aparelhos, equipamentos e o escambau deteriorados, acabando com o conceito ao qual lhe foi destinado.
Outra coisa: transferir a Estação Cidadania do Pátio Marabá para o CC é outro retrocesso.
Onde funciona atualmente, a EC se transformou num equipamento âncora alavancador de demandas no shopping, que atravessa sérias dificuldades até para sua sobrevivência.
É difícil acreditar que um governo que se elegeu democraticamente sob o discurso da “mudança” decida trilhar caminhos da regressão.
Não vale, nesse caso, a justificativa de que a proposta de usar o Centro de Convenções objetive movimentar todos os órgãos estaduais num único local, agregando com isso, também, a redução de custos com o cancelamento do aluguel do espaço no Pátio Marabá.
Tipo de conta de subtração que não bate com a obrigatoriedade do governo estimular a economia regional fomentando as oportunidades que um centro de convenções pode proporcionar.
Vamos torcer para que esses rumores não passem disso, apenas rumores.
riar uma área turística de primeiro mundo, recuperando as funções empresariais, turísticas e até habitacionais do Comércio, sem que seja necessário sequer mexer substancialmente nos parâmetros de construção da área,
Marcelo
20 de novembro de 2018 - 08:37Deixa eu ver se entendi, você quer que o Estado mantenha uma operação que custa mais de 100mil por mês para ajudar uma empresa privada que não tem nenhuma função social?
Com esses mais de 100mil por mês daria para comprar um terreno em Marabá e construir um espaço do cidadão todo ano!
Luis Sergio Anders Cavalcante
19 de novembro de 2018 - 15:51Sr. Hiroshi, o tal Centro de Convenções até então, era um “elefante branco” com viéis elitista. Poucos teriam cacife para alugá-lo. O Shoping Pátio Marabá, foi concebido e concretizado em determinado momento em que nossa economia ainda respirava bons ares. Após o quê, a crise bateu às suas portas tambem. O resultado por todos é sabido. E até hoje, a grande maioria dos frequentadores do Shoping vão ao local a passeio. Consumistas mesmos, são poucos. Daí, que o governador eleito – não com meu voto – dispõe-se a usa-lo como filial de seu governo cujo centro é Belém. Até aí nada de ruim, pois até penso que tal atitude tem como um dos ingredientes, o fator econômico; pois não teria que pagar aluguel. Agora, outras atitudes governamentais em relação à nossa região(sul/sudeste) são motivos de preocupação. 19.11.18, Mba.-PA.
Marcus
18 de novembro de 2018 - 13:14O estado não tem que bancar o shopping…até pq boa parte da população que frequenta a estação cidadania não é consumidora do shopping.
O estado não tem nada a ver com a má administração do shopping, que cobra valores exorbitantes dos lojistas.