Os serviços de péssima qualidade realizados em diversas rodovias federais, no Pará, pela construtora CCM, não param de sangrar os cofres públicos.
Tudo sob o beneplácito do Ministério Público Federal, que a tudo sabe existir, mas nada faz para impedir a sangria.
Depois de realizar tapa-buracos na BR-153 e na BR-230 (Transamazônica), a CCM diz estar “recuperando” trecho da BR-155, entre o Km 6 e a ponte rodoferroviária. núcleo urbano de Marabá.
O tapa-buracos é uma vergonha.
Não suportará a próxima sequência de uma semana de chuvas.
Se fosse alguma obra de qualidade suspeita realizada pela prefeitura numa praça da cidade, a imprensa seria convocada na hora, com entrevistas de promotores e o escambau.
O modus operandi da CCM, nas três rodovias cujos trechos cortam o Estado do Pará, é conhecido.
Tapa-buracos são transformados em indústria de rala grana, nas barbas dos digníssimos procuradores federais.
E grana de valores altíssimos.
A mesma CCM atua no Estado do Tocantins, também realizando tapa-buracos.
Só que lá os serviços são bem feitos, têm durabilidade.
Tem fiscalização!.
Aqui no Pará, como não há autoridade disponível pra conter a sanha indomável dos empreiteiros de rapina, o jeito é a comunidade se apegar a algum santo.
São Cristovão, padroeiro dos motoristas, pode dar um jeitinho?
“Ó Senhor, por intercessão de São Cristóvão, padroeiro dos motoristas, dai-nos firmeza e vigilância nos muitos caminhos da vida. Todos somos caminhantes nas estradas deste mundo, acompanhai-nos constantemente para chegarmos ao destino sem acidentes e contratempos…”
Ministério Público Federal no Pará
17 de abril de 2017 - 17:04Hiroshi,
O Ministério Público Federal (MPF) requisitou informações sobre o caso ao DNIT, que informou, em resumo, que atualmente não tem contrato com a empresa Construtora Centro Minas. O último contrato, de acordo com o DNIT, terminou em 10/12/2015 (dados do Sistema de Contratos – SIAC/DNIT).
Da documentação obtida pelo MPF não é possível concluir que houve prática de qualquer irregularidade envolvendo a manutenção da rodovia pela Construtora Centro Minas, pois a empresa sequer mantém contrato com o DNIT.
Tendo isso em vista, o procedimento foi arquivado pelo MPF.
Seguimos à disposição para mais informações.
Ministério Público Federal no Pará
Assessoria de Comunicação
(91) 3299-0148 / 98403-9943 / 98402-2708
prpa-ascom@mpf.mp.br
http://www.mpf.mp.br/pa
http://www.twitter.com/MPF_PA
http://www.facebook.com/MPFederal
http://www.youtube.com/canalmpf
Assessoria de comunicação do MPF/PA
11 de janeiro de 2017 - 12:06Aproveitamos para registrar que a denúncia acima foi cadastrada como “Manifestação 20170001626” no site da Sala de Atendimento ao Cidadão do MPF (http://cidadao.mpf.mp.br).
Assessoria de comunicação do MPF/PA
11 de janeiro de 2017 - 11:50Hiroshi,
o Ministério Público Federal (MPF) não tem equipes de fiscalização em campo.
Por isso, depende de que órgãos como o Tribunal de Contas de União (TCU) e a Controladoria-Geral da União informem a instituição sobre irregularidades na aplicação de recursos públicos.
Essas irregularidades também podem ser denunciadas pelos cidadãos.
Assim, o MPF no Pará solicita que os cidadãos que tiverem denúncias sobre irregularidades nessa e em outras obras avisem a instituição, se possível com documentos ou fotos ou vídeos sobre as irregularidades denunciadas.
Além de poderem ir pessoalmente às unidades da instituição, os interessados em apresentar notícias de irregularidades, representações, solicitações de informação e outras demandas direcionadas ao MPF podem utilizar a internet.
O site da Sala de Atendimento ao Cidadão do MPF é o http://cidadao.mpf.mp.br .
O serviço também pode ser acessado por meio de aplicativo gratuito para smartphones.
O aplicativo SAC MPF está disponível para os sistemas iOS (https://itunes.apple.com/br/app/sac-mpf/id1099634780?l=pt&mt=8) e Android (https://play.google.com/store/apps/details?id=br.mp.mpf.sacmpf&hl=pt_BR)
Ressaltamos que, tanto no site quanto nos aplicativos, as denúncias podem ser registradas como anônimas.
Aguardando que os cidadãos registrem suas manifestações por uma das formas citadas acima, desde já agradecemos.