Comentarista Quaradouro, blog do jornalista Ademir Braz, se reporta ao post Amarrando em saco encauchado:

Tenho um entendimento diferenciado, talvez injusto até, mas acho que os políticos do Pará não têm mais condição de impedir nossa emancipação (que virá até mesmo por força da inércia).

Ouço falar em comissões pro-Carajás, comissão Brandão e, sinceramente, não conheço – nem vi qualquer efeito de – seus supostos trabalhos.

Quando da criação do Estado do Tocantins, os militantes organizaram comissão de Divulgação, Finanças, Estratégia etc., e foram à luta.

Por aqui, a coisa não tem passado do discurso inconsequente: virou um cavalo de Tróia para fins meramente eleitoreiros.

Cadê as campanhas municipais e regionais? Por que jamais se procurou os interessados na criação do Estado do Tapajós para um projeto básico comum de apoio mútuo?

Quem aqui sabe onde fica, como se estrutura e como atua a Comissão Pró-Carajás? Dos 50 ou 100 partidos que pussuem diretórios municipais em Marabá e sul do Pará, quantos lutam pela emancipação? Não servirão eles apenas para barganhar vantagens pessoais para seus representantes, através de alianças sem qualquer conteúdo ideológico e que visam apenas alcançar algum nicho periférico ao poder?

Ano que vem teremos eleições locais para Prefeitura e Câmara e duvido que se fale em emancipação, Estado de Carajás, essas coisas que são tiradas da cartola somente quando as supostas lideranças locais (Asdrúbal e Tião no meio)tem algum projeto pessoal para alcançar.