Casos da síndrome mão-pé-boca estão sendo detectados em Marabá.

Informação é da direção do Hospital Regional de Marabá.

“A doença é causada pelo vírus Coxsackie e dura de cinco a dez dias. Começa com um quadro de febre alta, que pode ser acompanhada de mal-estar, falta de apetite, diarreia e vômito. Depois começam a aparecer lesões avermelhadas na boca, faringe e garganta, que evoluem para ulcerações do tipo afta e são extremamente dolorosas, e pequenas lesões bolhosas ao redor da boca, nas mãos e pés”, explica a pediatra Maria Freitas, do HRM.

Segundo a médica, o tratamento é sintomático e requer repouso, hidratação e boa alimentação.

Em geral, as crianças são o principal alvo do vírus, mas adultos também podem ser contaminados, embora seja mais raro. A transmissão se dá por via fecal-oral, a partir do contato direto com fezes, secreção, saliva, além de objetos e superfícies que tiveram contato com a gotícula ou secreção contaminada.

Por conta do alto risco de contágio, é importante que o paciente com a síndrome mão-pé-boca evite contato com outras pessoas, especialmente no período em que estiver com as lesões.

Ressalta-se que o problema pode ser transmitido até quatro semanas depois que a pessoa apresenta melhora.

Como medidas de prevenção, é importante que todas as vezes em que o responsável pela criança for trocá-la ou levá-la ao banheiro, lave bem as mãos, e tenha cuidado com o descarte de fraldas e lenço umedecido, pois o vírus fica nesses materiais também.

Além disso, recomenda-se higienizar com água sanitária o local onde a criança estiver brincando, além de itens compartilhados, como brinquedos.

Os sintomas da doença são febre alta, aparecimento de manchas vermelhas na boca, amídalas e faringe e erupção de pequenas bolhas nas palmas das mãos e nas plantas dos pés.