O Judiciário brasileiro, todos sabem, é um ninho de nepotismo. Pelo menos já foi bem mais.
Como a imprensa pouco se assanhava em mexer no vespeiro, até cinco anos atrás, era desconhecido,  o número de filhotes do privilégio que se aninhavam nas asas do erário.

Meia década depois, o quadro é outro, houve avanços pela moralização.

No Pará, Ana Célia Pinheiro andou colocando a colher na panela, e Suas Excelências censuram o blog da Perereca.

O Conselho Nacional de Justiça, rigoroso, baixou norma determinando colocar no olho da rua filhos e afilhados dos medalhões, mas muitos garantiram a mamata pro meio de liminar. Outros tribunais não moveram uma palha até que o STF julgue uma ação contrária às demissões.

Enquanto isso, os folgados permanecem em seus cargos endossados por desembargadores familiares.