Assim como é impensável aceitar o Judiciário mendigando favores ao poder Executivo municipal para o funcionamento de fóruns no interior do Estado, mais aberrante é constatar a existência secular de uma relação promíscua entre os comandantes de Polícia Militar com empresários e comerciantes, nos municípios paraenses.

Alegação é de que os recursos repassados pelo governo estadual não suprem as necessidades dos quartéis, justificando o destino das “doações” à compra de combustível e alimentação da tropa.

Essa troca de favores escancara a prática de atitudes ilícitas.