Começou a mobilização dos defensores do Estado de Carajás para organização de comissões  encarregadas de repercutir o plebiscito, nos 39 municípios do Sul e Sudeste do Pará.

Primeira  reunião está ocorrendo agora, em Marabá, com as presenças de prefeitos, deputados federais e estaduais, além de lideranças comunitárias.

Deputados Asdrubal Bentes (PMDB) e  Giovanni Queiroz (PDT), além do presidente da AMAT, Luciano Guedes, prefeito de Pau D´arco,  explicaram à plateia de cerca de cem pessoas que a estratégia, daqui pra frente,   é torcer para que a homologação do plesbiscito, a ser referendada pelo presidente do Senado, José Sarnry, fique sobrestado tempo suficiente para que os organizadores da luta pelo Estado do Tapajós se rearticulem, no Senado, buscando imediata alteração no texto  da lei que foi devolvida, no sentido de que as homologações dos dois plebiscitos ocorram simultaneamente.

 

Na visão dos parlamentares, a realização do plesbiscito de Carajás precisa  ser aplicada simultaneamente a do plebiscito de Tapajós.

 

Mais tarde, o blog volta atualizando informações sobre o encontro que ocorre  agora na cidade.

——————–

Atualização às 16:21

Projeção dos coordenadores do movimento pró-Carajás prevê valor mínimo de R$ 30 milhões,  os custos do plebiscito, caso a campanha seja realizada em todo o Estado. “Se a consulta ficar limitada à área emancipacionista, teremos custos bastante reduzidos”, esclareceu Giovanni Queiroz.

As dúvidas sobre a extensão geográfica do plebiscito cercam também os próprios coordenadores. Ninguém tem garantias de afirmar que a consulta será restrita apenas aos Sul e Sudeste do Pará. Quem usou o microfone para dar seu recado manteve cuidados para não fazer declarações definitivas sobre o assunto. Apenas o deputado Asdrubal Bentes, advogado, defendeu a tese de que a Constituição Federal “será respeitada”, e o plebiscito ocorrerá tão somente nas regiões emancipacionistas.

O deputado federal eleito por Marabá, a propósito, fez questão de se posicionar quanto as razões que o levaram a trocar a Câmara Federal pela secretaria de Pesca do Estado – tema recorrente em Marabá  recheada de críticas a Asdrubal, que ao se licenciar da CF deixou o município sem deputado federal efetivo , em Brasília. “Como secretário, sou um ponta-de-lance para defender a nossa luta, em todos os municípios do Estado”, considerando a sua condição de secretário,  percorrendo  as 144 unidades municipais paraenses.