Pilatos não pode mais lavar as mãos com sabonete verde. Lementável que Marina e o Psol estejam “pensando”.  Os que morrem de fome, de pancada, os que foram torturados e mortos, esses não tiveram esse confortável tempo para optar. A reação, desde a Comuna de Paris, desde os Espartaquistas, sempre matou mais rápido, enquanto gente do “Bem” pensava…

Votem em Dilma – ou regridam às  pravatizações selvagens, à perda da Petrobrás, ao comando do latifúndio,  dos ruralistas, dos banqueiros,  de todas as forças retrógradas do país – incluindo os torturadores.

O texto é do extraordinário Aldir Blanc, manifestando seu voto público a Dilma Roussef.

Melhor que o transparente voto dele ilustrado no seio de belíssimo texto, só mesmo outra obra-prima: “O bêbado e a equilibrista”, na voz de João Bosco, seu melhor parceiro.

Que esse  hino à liberdade simbolize, neste momento importante da vida política nacional, uma ode de consagração do Novo Brasil construído pelo presidente Lula, e um chega-pra-lá  no processo de fundamentalismo que representa a figura de José Serra  numa  hipotética Presidência da República.

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Nota do blog: O conjunto de vozes sustentada pelas notas melódicas gostosamente construídas no violão de João, imaginem esse coro como sendo vozes da maioria dos brasileiros cantando o Brasil do futuro -, e que não querem o retorno do Brasil do atraso.