Quando Simão Jatene selecionava nomes para ocupar seu secretariado, Teresa Cativo foi perguntada pelo governador se aceitava a missão de tentar colocar ordem na Secretaria Estadual de Meio Ambiente. A resposta dela foi de que poderia assumir a missão desde que a Sema fosse gerenciada por pessoas  de perfil técnico, sem ingerência de deputados e outros balangandãns do gênero no meio do campo.

Jatene  assumiu compromisso com sua futura auxiliar de que faria esforço redobrado para impedir o fuça-fuça de parlamentares no gabinete de Teresa Cativo, em busca de nomeações, principalmente para cargos da secretaria no interior.

Até o dia de hoje o governador vem honrando o pacto.

E essa posição ele tem deixado claro aos políticos que o procuram em busca de nomeações no órgão ambiental. “Se a Teresa achar que seu pedido pode ser aceito, resolva com ela”, é a resposta.

Cativo também não vem levado nenhum político com a barriga. Na lata, diz logo que os cargos da Sema são técnicos.

Alguns deputados tem deixado seu gabinete aborrecidos, mas sabem que a força da secretária junto a Jatene é uma blindagem pessoal à prova de raivinhas de momento.

Dessa forma, a Sema começa a apresentar sinais de que por todo este ano a gestão técnica da secretaria  começará a dar retorno à classe produtora do Estado, sobrevivendo aos terremotos que a sacudiram tempos atrás com a descoberta de fraudes e todo tipo de bandalheiras patrocinadas pelos “favores” da politicagem.