Oscar Niemeyer, o gênio que desenhou Brasília e defendeu até a última hora sua vocação pelas liberdades, morreu aos 104 anos.
O Brasil fica um pouco menor, sem ele.
Com bem disse a presidente Dilma Roussef, ” Brasil perdeu hoje um dos seus gênios. É dia de chorar sua morte. É dia de saudar sua vida.“
anonimo
8 de dezembro de 2012 - 21:03O que matou o Niemeyer foi o tabagismo.
CAUÍ
8 de dezembro de 2012 - 14:08Deus nos fez diferentes,intelectualmente e fisicamente,portanto; mesmo que tenhamos oportunidades iguais na vida, ao longo do tempo,nosso desempenho,aproveitamento e produtividade ,que serão fruto dessa nossa condição de trabalhar e produzir,serão diferentes, aí ao longo de gerações,uns avançam, outros ficam estagnados e outros até regridem, daí que “socialismo”, tem limites, pois quem dorme muito, quem mesmo tendo oportunjdade, não estuda (a maioria detesta estudar, aí, como adquirir conhecimento ?)quem não madruga para trabalhar, acha que os outros devem dividir o que, ao longo de anos e anos, gerações de trabalho, conseguiram formar de patrimonio cultural e material, é isso ? TRABALHAR ,ESTUDAR, SER HONESTO E JUSTO ! Essa é a verdade ,única , da vida . O resto… pura conversa, babaquice .
João Dias
6 de dezembro de 2012 - 22:49O QUE É UM SOCIALISTA?
Não vou falar de onde vim, de onde sou, das minhas experiências de vida [superação], do que li ou ouvi, mas, do que sinto e pratico. Também, não é o fato da morte Niemeyer que me torna ou faz, mais ou menos, compreensivo do que é o SOCIALISMO.
Ainda hoje, com alguns amigos e colegas, falávamos do que é ser socialista. Não, não é ser filiado a um partido, fazer discursos eloquentes, erguer bandeiras, dar esmolas. Ser socialista, também, não é uma opção social, não pressupõe nível de escolaridade, filiação partidária ou compaixão. Na verdade, o SOCIALISTA NASCE, nasce SOCIALISTA e dele é refém, enquanto durar toda a sua vida, sem, ao menos, saber o porquê. É indiferente o fato de ser bem nascido [rico], pode ser lascado como eu (sic), o certo é que, assim tendo nascido, saberá viver, compreender, tolerar, dividivir, questionar, se preocupar, exigir, discoradar, lutar – para que tudo aquilo que quer para sí, seja, de igual modo, alcançado e dividido entre todos, indistintamente a que classe social pertençam.
anonimo
6 de dezembro de 2012 - 15:09Sempre tive curiosidade por achar (como todos acham) as obras do velho Niemeyer únicas,e identificáveis ao olhar do leigo, no entanto nessas leituras, certa vez lí, que o famoso arquiteto tinha o hábito de, ao ser convocado para fazer algum projeto no exterior(como na Espanha, na França e outros), não cobrava ,ou cobrava valores simbólicos,enquanto que ,aquí no Brasil, cobrava valores absurdos(aos nossos preços), como 12, 16, vinte milhóes de reais por um projeto. Me intrigou, pois dava à entender que no cenário internacional,havia um interesse em manter a imagem do desapego aos bens materiais, dada a fama de comunista do velho mestre arquiteto.
João Dias Aragão
6 de dezembro de 2012 - 10:40A SIMPLICIDADE DO GÊNIO SOCIALISTA
O senhor sempre combateu os conservadores. Qual foi o brasileiro mais reacionário que o senhor já conheceu?
Niemeyer: “São tantos…Mas nunca me indispus por questões de divergência política. Tive amigos integralistas. Achava que eles estavam equivocados. Com certeza, eles pensavam a mesma coisa de mim . Mas podíamos conviver perfeitamente. O importante é que haja liberdade para que cada um pense o que quiser. A gente luta pelas coisas em que acredita, mas o tempo muda as coisas. Nasci protestando. Vou protestar a vida inteira”.
O senhor uma vez chorou ao ouvir uma música de Ataulfo Alves. A música faz o senhor chorar ainda hoje?
Niemeyer: “A música me trazia lembranças de casa, lembranças de amigos. Além de tudo, é bom chorar: às vezes, é preciso”.
O que é, então, que faz o senhor chorar?
Niemeyer: “Qualquer sentimento de pesar ou de saudade; um amigo que desaparece. Uma vez,eu estava subindo para o escritório quando um garoto,pobrezinho,veio vender uns biscoitos. Dei um dinheiro para ele. Peguei o elevador. Quando cheguei aqui em cima , a miséria daquele garoto parecia que era a miséria do mundo. Fiquei tão perturbado que mandei chamar o garoto. Aqui, combinamos que ele sairia da rua para estudar. A cozinheira logo achou que ele poderia ficar com ela por uns dias. O menino ficou uma semana, mas, depois, fugiu outra vez.Coisas assim é que deveriam incomodar todo mundo.
Sempre digo: para ser feliz, o sujeito tem de ter saúde e dinheiro, mas tem de ser burríssimo, porque pode viver como um bicho. Mas, desde que olhe em volta e veja que existe tanta gente sofrendo, a vida fica mais amarga”.
(Fonte: g1 – dossiê geral – geneton)