Marta, à parte, um diabinho brasileiro solto em campo, rápida, impecável em seus dribles desconcertantes, predestinada a buscar o sol, sempre o gol.
Elegante, graciosamente bela com seu rabinho-de-cavalo, clássica às vezes, fulminante em suas finalizações conscientes, cabeça erguida. Foi assim o gol que fez ao receber da esquerda uma bola de Formiga que a deixou à frente da goleira norte-americaba. O mais bonito do lance foi a forma como Cristiane desenhou a conclusão, levantando a cabeça, antes de preparar o bote final, de “”chapa”, e olhar a direção do chute para dentro da rede.
Cristiane é a estonteante jogadora que atua em todas as posições do ataque, mistura de armadora, ponta e centro-avante, com seu rabinho-de-cavalo dando-lhe ar fashion na passarela do gramado.
E tem Daniela, um pouco parecida com Cristiane. Também clássica e redondinha nas finalizações.
Dani, Cris e Marta. Santíssima Trindade do futebol feminino a pintar de cores alegres a beleza que não existia mais nos campos de futebol do mundo. Tão lindamente bela de fazer chinês cantar o grito de guerra dos torcedores brasileiros.