Quando um vereador ou deputado é eleito, entre suas prerrogativas está a obrigatoriedade em fiscalizar à profusão denúncias contra dirigentes públicos. No Brasil, pelos motivos que todos conhecemos, essa prática não vinga. Os “fiscais” do povo fazem vista grossa principalmente quando as suspeitas de bandalheiras são promovidas por membros de tribunais. O silêncio e a omissão valem como moeda de troca nos momentos oportunos.

O Pará inicia a semana respirando ares de podridão e a exigir ações de saneamento com uso intensivo de detergentes nas dependências do Tribunal de Contas dos Municípios. A denúncia do conselheiro Alcides Alcântara de que até o presidente do TCM, Ronaldo Passarinho, é “omisso e leniente” com atos de corrupção nas entranhas do tribunal perpassa estágios da aceitabilidade comum. O denunciante não usou meias palavras para apontá-lo como coadjuvante das bandalheiras que auditores e até conselheiros praticam na maior cara de pau por esse Pará de Meu-Deus.

A Assembléia Legislativa só tem um caminho: abrir uma CPI para investigar a denúncia ou fechar as portas para evitar que o mau cheiro exale dali também com a rapidez dos ventos tropicais.
A artir deste post, o blog cobrará, diariamente, ações firmes dos deputados estaduais diante da pocilga em que transformaram o TCM.