O fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, o “Bida”,  foi a juri pela quarta vez, em seis anos.

E, novamente, na madrugada desta sexta-feira, os  jurados da Segunda Vara do Júri de Belém  entenderam que ele encomendou a morte da missionária americana Dorothy Stang, em 2005.

A sentença do juiz Raimundo Moisés Alves Flexa determinou pena de 30 anos de prisão, semelhante ao do último julgamento, em 2010.

“Ela foi morta por conflitos fundiários, covardemente abatida, sem concorrer para o crime. Era uma pessoa de clara generosidade com o seu semelhante. A pena deve ser servir de exemplo”, afirmou o magistrado ao decretar a  sentença.

Bida foi condenado por homicídio duplamente qualificado, por encomenda mediante promessa de recompensa e morte por meio que dificultou a defesa da vítima.

Foi o quarto julgamento de Bida pelo crime, com três condenações.

Apesar da condenação, o fazendeiro seguirá detido em regime semiaberto , quando o sujeito tem liberdade, mas precisa dormir na cadeia.