Belém é a cidade que mais exige nota fiscal num universo pesquisado em que mais da metade dos brasileiros pertencentes às classes sociais A e B1 têm o hábito de pedir nota fiscal após realizar uma compra, o que não acontece entre os consumidores das classes mais baixas.

Assim, 58% das pessoas da classe A1 pedem o comprovante, ao passo que, entre os brasileiros das classes A2 e B1, o índice é de 51%, entre as classes B2 e C, de 43%, enquanto na D apenas 38% têm esse costume.

Os dados fazem parte do estudo da GfK, que fez entrevistas pessoais com homens e mulheres com mais de 13 anos de idade, das classes A, B, C e D e representando populações das seguintes regiões metropolitanas: Belém, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.

O comportamento das pessoas em relação à nota fiscal varia muito de acordo com a região pesquisada, sendo que, em média, 44% dos brasileiros solicitam o comprovante.

A população de Belém, por sua vez, é a que mais pede a nota (66%), seguida pela de Fortaleza (56%), São Paulo (51%) e Belo Horizonte (50%).

Os habitantes de Salvador ocupam a outra ponta do ranking e são os que menos fazem a solicitação após uma compra, com 18%.


 Por faixa etária, os adolescentes são os que menos têm esse hábito, já que 34% dos que têm idade entre 13 e 19 anos pedem nota fiscal.


Entre aqueles que mais solicitam a nota, estão os consumidores com idade entre 30 e 39 anos (48%) e entre 40 e 49 anos (47%). 

 

       Fonte: João  Quaresma