Ainda este mês, ele chega.
Traz memórias, sonhos desfeitos – muitos feitos.
Traz os anos dourados do “Marabazinho”.
Traz, sobretudo, tempos de tempos livres.
Tempo onde os rios configuravam as principais vias de transporte.
Nesse barracão chegante, vamos poder falar, principalmente, de amenidades.
Ou lembrar de comerciantes e políticos antigos, que como Deodoro de Mendonça e sua parentela hegemonizam no domínio dos castanhais até 1940.
E ele foi o que hoje chamamos de governador.
Vai valer falar de tudo, só não se arredará pé de frente do rio – ele que passa frondoso, no inverno.
E faceiro, sob o Sol do verão.
Barracão, pra quem nasceu no “Marabazinho, significa vários mecanismos, inclusive o domínio da terra refletida no poder político baseado no tronco familiar.
Também significa corre-corre de gentes, indo e vindo, com paneiros nas costas.
Pode, agora, de novo, significar ponto de encontro, como tantos encontros ocorreram nos anos dourados dos castanhais.
Um papo. Uma canção. Um “olá, tudo bem?” “Fale de você!”
No aroma do Tocantins, o Barracão pedirá passagem.