Mais de 5.200 empresas formais foram abertas de janeiro e junho de 2018 em todo o Pará. No mesmo período, 2.824 foram extintas, o que gera, até o momento, um balanço positivo de 2.382 empresas.

A capital paraense lidera o ranking de municípios com mais aberturas, com 1.087 empresas constituídas.

O varejo farmacêutico é o setor que mais registrou aberturas.

Os dados são da Junta Comercial do Estado do Pará (Jucepa) e mostram que, apesar da crise econômica, que afetou toda a economia do país, proprietários de empresas do Pará têm conseguido superar as dificuldades, seja abrindo novas empresas, seja ampliando seus negócios.

Em 2017, o estado registrou 5.606 empresas constituídas e 2.509 extintas. Já em 2016, foram abertas 5.337 e encerradas 1.815.

De acordo com a presidente da Jucepa, Cilene Sabino, o volume de abertura de empresas se mantém estável. “Ainda que o cenário em outros estados brasileiros não se mostre favorável, aqui no Pará temos estabilidade na economia”, comemora.

Entre os municípios que se destacam com maior número de constituições de empresas durante os seis primeiros meses do ano estão: Belém, com 1.087; Ananindeua, 388; Marabá, 357; Santarém, 342; e Parauapebas, com 268 novas empresas abertas. Os mesmo municípios também foram os que mais fecharam empresas até o momento: Belém, 715; Marabá, 173; Ananindeua, 154, Santarém, 154; e Parauapebas 153 empresas extintas.

Entre as atividades com mais empresas constituídas, de janeiro a junho, estão: comércio varejista de produtos farmacêuticos, sem manipulação de fórmulas, com 228 novas empresas; comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios, como minimercados, mercearias e armazéns, com 198 empresas constituídas; e comércio varejista de artigos de vestuário e acessórios, com 158 registros formais na Junta.

Já os segmentos que mais apresentaram extinções em todo o estado foram: comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios, com 218 extinções; comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios, como minimercados, mercearias e armazéns, com 208 empresas extintas; e comércio varejista de materiais de construção em geral, com 109 empresas fechadas.