Sempre que era questionada sobre investimentos no Estado, inclusive na verticalização de seus próprios produtos – alumínio, por exemplo – a Vale saía pela tangente, com o seguinte lero: ela não pode concorrer com seus clientes. Como não pode concorrer, pode ser sócia, parece ser a lição a extrair desse movimento.Nesse caso é hora do Estado apresentar seu plano estratégico à Vale e mostrar que pode – deve – entrar nesse jogo. A não ser que queira ficar fora dele.

O texto é do magistrado trabalhista e blogueiro, José Alencar, desdobrando a decisão da Vale de tentar atrair investidores de regiões com forte crescimento econômico, como Oriente Médio e Ásia.

Uma questão de dois pesos sem medida.