O clima pega fogo em Marabá.

De um lado, alguns vereadores querendo chamuscar a Audiência Pública marcada para amanhã, no auditório da secretaria de Saúde, onde  será discutido o Estudo de Impacto Ambiental/Relatório de Impacto Ambiental(EIA/Rima) da Siderúrgica Aços e Laminado do Pará (Alpa).

De outro, a sociedade organizada totalmente favorável ao empreendimento de U$ 3,7 bilhões.

Miguelito Gomes (PP)  e Vanda Américo (PV), nos últimos dias, articularam gestões para o adiamento da Audiência, antecipada em quase 90 dias pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente, para permitir ao governo e à Vale S.A o start da obra, até maio próximo.

Os dois vereadores exigem da Vale o debate de uma pauta de compensações às demandas sociais provocadas na região pelos grandes projetos da empresa.

A Vale apresentou à Sema todos os processos industriais da futura usina, que produzirá 2,5 milhões de toneladas de aço por ano, gerando cerca de 17 mil empregos durante a implantação – e outras cinco mil admissões em sua fase de operação.

A audiência está confirmada.