A “indústria suja” de produção de ferro gusa sofreu um golpe com a proibição, pela Justiça Federal no Pará, das atividades de queima de madeira nas imediações do núcleo urbano de Jacundá, onde prosperam centenas de carvoarias, quase todas responsáveis pelo fornecimento de carvão a um dos maiores compradores do produto na região -, o prefeito do município, Adão Ribeiro.
Se o Ministério Público e a Justiça Federal estenderam seus braços descobrirão que o mesmo crime à saúde pública ocorre em Tailândia onde o prefeito “Macarrão”, concorrente de Adão Ribeiro a título de maior “atravessador” do produto no Sul do Pará, usa todo o seu poder político, e a fama de despótico, para consolidar o desordenamento ambiental.
Quase todos os centros urbanos de municípios da área padecem da influência de suas autoridades locais favoráveis – e ardorosas estimuladoras – à edificação de carvoarias nas cercanias das comunidades.
A tudo isso, o Sindicato dos Produtores de Ferro Gusa do Pará – Sindiferpa -, assiste,aplaude e dá guarida, já que são de ações desses investidores-prefeitos que saem a maior oferta de carvão às siderúrgicas do Pólo Carajás.