A prisão do secretário de Saúde de Marabá, Pedro Corrêa Lima, decretada pela juíza da 3ª Vara Cível, Maria Aldecy de Souza Pissolati, foi o desfecho de uma seqüência de anomalias praticadas ao longo dos anos pelo órgão gestor de saúde pública. O fato determinante da prisão ( desobediência judicial à garantia do fornecimento de medicamento a um paciente portador da Síndrome de Crohn) é detalhe.
Não existe política de saúde pública em Marabá. E a culpa não é do secretário. Qualquer um que se aventure a ocupar o cargo na gestão de Sebastião Miranda cumpre apenas o papel de repassador das verbas constitucionais. Esse cenário é enriquecido no “império sebastianiano” com o registro de óbitos de bebês, crianças e adultos às portas de hospitais e centros de saúde. Quem não se lembra das mortes dos bebes por falta de UTI neonatal, tema preferido das manchetes da mídia nacional?