Amigos de Gerson Nogueira – e não são poucos – costumam dizer que ele tem três prioridades em sua vida profissional. A primeira é o Diário do Pará. A segunda e terceira também o Diário.
Misturando a função de diretor de Redação com as participações dele no Bola na Torre (programa de TV esportivo da RBA) e comentarista da Rádio Clube, Gerson praticamente mora nas dependências da empresa. “Ele respira trabalho o tempo todo com invejável disposição para produzir”, conta um editor-adjunto do jornal.

Conheço-o de pouco tempo. Nesse período, construímos uma relação sincera que se identifica em detalhes: um texto bem escrito, a troca eventual de e-mails sobre temas diversos, a conversa sadia em sua sala de trabalho quando o visito em Belém. É ali que se mede a dedicação de Gerson na construção de um jornal que chegou à liderança no Estado graças às estratégias de gestão montadas ao longo dos últimos anos – é verdade -, somando-se a isso, também, a exigente voz fiscalizadora do diretor de Redação cobrando pautas, medindo a intensidade de produção de cada colega, usando a razão nos momentos difíceis de demitir profissionais desfocados dos objetivos.
Falar aqui do Gerson é a forma que encontrei para repercutir a admiração que seus amigos comuns e de trabalho nutrem por ele. Ontem à tarde, ouvi de um repórter do jornal a seguinte frase:

O Gerson às vezes é duro, mas terno. Sabe comandar. E vive a Redação 24 horas nos dando exemplos, todo momento, dos valores da profissão.

Sair das entranhas do Tocantins que banha Baião, terra Natal do diretor, para vencer na cidade grande, não é fácil. E vencer superando preconceitos, pulando rasteiras, cumprindo exaustiva carga-horária comum a toda Redação. É gostoso registrar isso, porque o interior é cheio de talentos raríssimas vezes oportunizados. O Gerson acreditou em seus valores e foi buscar sonhos – deixando para trás as lembranças sadias de quem nasce às margens de um rio encantado.

Desconsiderando o gravíssimo defeito que ele tem de torcer pelo Botafogo, seus amigos cantam loas & boas da gente fina que mora dentro do Gerson. Inclusive, eu.