Jornalista Eleutério Gomes entra no debate provocado por Lívia Rodrigues Mesquita, em comentário enviado ao post Para combater o trânsito louco, ações integradas:

 

Não há fórmula mágica nem modernas leis para minimizar ou até mesmo zerar as mortes no trânsito de Marabá ou de qualquer outra cidade do mundo. O problema está no indivíduo atrás do volante, ele é que dirige com imprudência, faz ultrapassagens arriscadas, assume a direção bêbado, não guarda distância segura em relação ao veículo da frente, se enclausura no seu carro, liga o ar refrigerado, levanta os vidros e passa a ter superpoderes. A pergunta é, ou, as perguntas são: Que motoristas estão formando as autoescolas, agora pomposamente chamadas de centro de formação de condutores? Qual a complexidade dos testes psicoténicos que, tecnicamente, devem determinar se o indivíduo tem ou não preparo para dirigir? De que forma são feitos os testes práticos? Está havendo facilitação para que o candidato seja aprovado, mesmo que não esteja preparado? Se está havendo, a troco de quê? Os agentes de trânsito estão mesmo fiscalizando o movimento de veículos nas ruas? Ou estão somente escorados nos postes multando à distância? O que pensa o pai do menor que dirige nos fins de semana, quando a lei está descansando em berço esplêndido? Que ele e seu guri são muito espertos por estarem burlando as leis? Por que muita “gente boa” comete verdadeiras atrocidades no trânsito e sequer é incomodada pelos agentes da lei e continua ao volante, matando? Quem tem coragem de responder a cada uma dessas perguntas, com sinceridade? O super-homem bêbado do volante? A autoridade condescendente? O examinador complacente não se sabe a que troco? O agente ocioso de suas funções? Quem?

 

Em resposta ao próprio jornalista, Lívia Mesquita se manifesta, também na mesma caixinha de comentários:

 

Eleutério…É o mínimo que merecemos! explicações..Porém,talvez precisem fazer “cursinho” pra isso…Enfim,reforçando nossa dúvida,fica a pergunta: QUEM?