Professores das escolas localizadas no entorno do Parque Estadual Serra das Andorinhas (Pesam) e agentes ambientais voluntários da unidade de conservação participaram de oficina pedagógica sobre metodologias para produção de desenhos, na última terça-feira, 16, em São Geraldo do Araguaia, sudeste paraense.

Por meio da qualificação, cerca de 300 alunos serão beneficiados e aproximadamente 190 famílias da região serão abrangidas. Os professores vão incentivar os alunos a participar de um concurso de desenhos sobre a temática ambiental, realizado pela gerência do parque, previsto para acontecer em dezembro próximo.

Durante a oficina, os educadores aprenderam a produzir vários tipos de desenhos, utilizando materiais diversos como papelão, lixa e pó de serragem; além de produzir desenhos que contemplam a beleza cênica do parque, utilizando técnica de sombreamento, observação, dentre outras. Eles aprenderam também sobre fundamentação teórica de arte.

Fonte: Ascom Sema/PA
Atualização às 10:49
Ademir Braz, do Quaradouro, comenta o post:
Acompanhei (e participei com Noé) da luta nos anos 80 e 90 para a criação da área de preservação ambiental da Serra das Andorinhas, com pelo menos 7 tipos de bioma. O desleixo do governo do Estado – aquele ciclo do PSDB, marcado pelo desinteresse pelo sul do Pará – levou anos para baixar o decreto criando a APA e depois esqueceu-se de tirá-la do papel.

Hoje, acho que o Parque Estadual Serra das Andorinhas (Pesam)deveria chamar-se PAR EST SER D ANDOR, se ainda existir pelo menos a metade do patrimônio florestal e da biodiversidade levantada pela Casa da Cultura de Marabá e seus pesquisadores.

É que, sem fiscalização, a região da Serra das Andorinhas tornou-se palco de invasões predatórias com seu maldito processo de queimadas e só está ficando a terra nua e empobrecida, por causa do seu delicado e precário equilíbrio ecológico.

A desculpa é a mesma de sempre para qualquer invasão: “A gente é pobre, tem que ter um lugar pra trabalhar e manter a famía…”

Pior: a destruição prossegue ferozmente e ninguém do governo – qualquer governo, inclusive o de São Geraldo do Araguaia, que tanto caso criou contra a FCCM – para impedir o fim de um dos mais ricos biomas da pré-Amazônia.