Não se conhece município no sudeste que não tenha vivido as agruras de presenciar seus jovens desmotivados em sala de aula por ausência de professor, apesar do esforço de diretores em busca de apoio na capital sem, no entanto, obter resultados. Atualmente, é grande o numero de escolas do ensino básico com seu corpo docente formado basicamente por temporários. Pergunta-se: a negativa da Justiça de prorrogar prazo para as demissões destes e conseqüente contratação dos concursados não pode provocar um caos no setor educacional, agravando ainda mais a sua débil realidade? Haverá tempo suficiente para a Seduc, a partir de janeiro, cobrir todos os flancos abertos até o inicio do período letivo-2007? E se essas demandas não forem resolvidas a tempo, mais uma vez a juventude paraense é quem pagará o pato? Ou a “gazeta” involuntária?