Miguel Cunha, Delegado de Interior, firmou pé: não abre mão da reconstituição do crime.

A advogada Betania Maria Amorim Viveiros, constituída pelo fazendeiro Alessandro de Lima, o “Macarrão”, luta desesperadamente para brecar a iniciativa da Polícia Civil.

Miguel recomendou o delegado André Luiz Nunes Albuquerque de fazer o que for preciso para conseguir a reprodução simulada dos fatos que culminaram com o assassinato de Ana Karina, morta quando estava grávida de 9 meses e jogada nas profundezas do rio Itacaiúnas dentro de um tambor.

O pecuarista Alessandro de Lima, o “Macarrão”, suposto pai da criança, teria articulado a morte da ex-namorada para não assumir a paternidade.

O corpo da moça foi colocado dentro de um tambor de 200 litros e jogado dentro do rio Itacaiúnas, nos limites de Parauapebas e Marabá.

A reconstituição do crime está prevista no art. 7º do Código de Processo Penal, e pode ser realizada pela autoridade policial, “desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública”.
Para quem não sabe detalhes desse bárbaro assassinato, aqui há informações.