A Vale S.A está vivendo momentos de otimismo.

O alumínio subiu pelo 11º dia consecutivo puxado por sinais de que a demanda da parte da indústria de transformação está se recuperando. O cobre também terminou o dia em alta em Londres e Nova York para níveis próximos do recorde dos últimos nove meses.

O alumínio acumula uma alta de 22,71% no ano e de 11,27% no mês, movido por especulações de que a indústria automobilística precisará adquirir maiores volumes do metal. As remessas japonesas de produtos laminados de alumínio tiveram seu menor ritmo de queda dos últimos sete meses em junho, uma vez que a demanda das fabricantes de latas e das montadoras automobilísticas cresceu, disse a Associação Japonesa de Alumínio em comunicado divulgado.

O contrato de alumínio para entrega em três meses negociado na Bolsa de Metais de Londres (LME, pelas iniciais em inglês) chegou a subir US$ 17, ou 0,9%, para US$ 1.843 a tonelada, por volta das 13h30. No final do pregão, a commodity fechou cotada a US$ 1.837. Os preços aumentaram pelo período mais prolongado desde pelo menos 1987, segundo dados da Bloomberg.

O contrato de cobre subiu 0,3%, para US$ 5.615,50 a tonelada, depois de alcançar US$ 5.645 a tonelada, aproximando-se de sua maior alta de mais de nove meses, de US$ 5.646, registrada na segunda-feira. Os contratos futuros do metal para entrega em setembro aumentaram 0,5%, passando a US$ 2,5575 a libra-peso, na divisão Comex da Bolsa de Nova York. O níquel aumentou US$ 75, ou 0,4%, cotado a US$ 17.025 a tonelada, depois de ter avançado, poucas horas antes, para atingir US$ 17.200, sua maior cotação desde 26 de setembro do ano passado.