Amigo comum acaba de contar o sufoco que passou hoje cedo na rodovia Belém-Brasília, no exato momento em que um contingente de índios fechava a estrada, nos limites dos estados do Maranhão e Estreito. Ao perceber o grande número de manifestantes com os corpos pintados sinalizando para parar os poucos carros que passavam no local, ele direcionou com agilidade seu veículo sobre o meio fio do acostamento e seguiu firme rodando por estreito pedaço de terra paralelo a rodovia, seguido pela correria de silvícolas bradando gritos com arcos e flechas levantadas.
1 km à frente, livre da fúria dos indígenas já no Tocantins, nosso “herói” parou o carro, respirou e saiu para olhar a cena deixada atrás: alguns índios ainda bradavam para ele sacudindo seus instrumentos de guerra, enquanto a fila de carros se formava em direção ao estado do Maranhão.
Nosso ‘Búfalo Bill’ tupiniquim está contando essa história cheia de orgulho.