Carece de maiores esclarecimentos o rumoroso sequestro do jovem Iago Cunha, ocorrido semana passada, em Santarém.

Libertado, segundo informações, depois de pagamento de R$ 500 mil  de resgate, a família do rapaz tem evitado tocar no assunto.

E os próprios meios de comunicação da região, por tratar-se de vítima filho de  Rogério Cunha, um dos empresários mais ricos de Santarém, não aprofundam  a conclusão do crime.

A saudável suite, que no jargão jornalístico designa os desdobramentos de um fato, não existiu.

É sempre assim:  pessoas de famílias abastardas vítimas de crimes normalmente ficam protegidas do exame público que o bom jornalismo deveria dedicar-se.

A aura da autocensura é desagradável.