Comentando o post Ou Planta, ou Sai -, o deputado estadual Parsifal Pontes (PMDB) vai no âmago da questão: a agenda ambiental a ser cumprida.

“O assunto das guseiras precisa ser discutido e entendido de um ponto de vista mais amplo, sem restringir a defesa das mesmas à geração de emprego puro e simples, sem alcançar a qualidade e a sustentabilidade deste emprego e sem centrar o ataque no estrago que o redutor, o carvão, está causando no meio ambiente, aí contextualizada a saúde pública, pois, em municípios como Tucuruí, Breu Branco, Goianésia e Jacundá, só para exemplos, o ar é de péssima qualidade devido às carvoeiras.
No meu artigo desta semana, abordo o tema. Ou os empreendedores mudam o método e o Estado muda a lógica, ou, de fato, os dois lados perdem.
É preciso que todos entendam que há uma agenda ambiental a ser cumprida através de uma legislação a ser respeitada e que não é impraticável em sua implementação.
De, fato, um município com o perfil econômico de Marabá, e uma região como é o meso sudeste, não têm 60% da sua economia adstrita às siderurgicas. Elas são apenas um componente no produto interno da área, que não deixa valor agregado maior que 10 a 15% daquilo que movimentam. Falar em mais que isto é incorrer em equívoco ou apenas repetir a falácia de político quando vai contar a quantidade de pessoas que tinha em seu comício: aumenta, e às vezes inventa.”