O blogueiro perdeu um amigo, no início desta semana.

Mais precisamente no domingo.

Amigo e pai de imensos amigos,

Um deles em especial, Nelson Bandeira, que passou a fazer parte de minha vida no tempo em que morei com minha família em Imperatriz.

Depois, toda a família de Nelson, “seu” Olímpio em especial, também passou a morar no lado esquerdo do peito aqui deste que escreve.

A amizade se alongou até alcançar o coração de meu mano, Gilson Bogéa, tempos depois ligando-se em definitivo à família Bandeira ao casar-se com uma das filhas de “seu” Olímpio, minha amada cunhada Vilma.

 Em Imperatriz, “Seu” Olímpio morreu da maldita Covid-19, doença demoníaca que tantos amigos e pais de amigos já matou.

Ainda escreverei sobre seu Olimpio, porque, agora, quem escreve é seu  filho Nelson, cheio de emoção,  enviando ao blog o texto intitulado “Adeus”, Velho Guerreiro”, a seguir publicado:

 

ADEUS, VELHO GUERREIRO

               – Nelson Bandeira

 

O último domingo, 17 de maio, foi algo lamentável que provocou tristeza, aflição e amargura.

Começou com o diagnostico de saúde de meu pai Olímpio Herênio Bandeira,  protagonizando à família o resultado de seu falecimento, pela intempestiva doença que o levou ao coma e a fatalidade.

O nosso pai, em vida, teve a grandeza de usar o pouco conhecimento de escolaridade (somente o primário) para aconselhar suas crias a estudarem,  para não sofrer como ele padeceu num cabo de um remo – pescando;  e de uma bomba dedetizadora para o extermínio de insetos (pernilongos), quando servidor do Deneru, no passado, hoje,  Funasa.

Imprimindo o mais correto de seu perfil pessoal, a honestidade -, sempre andando de cabeça erguida pela sua correção de exemplo como espelho para geração de seus 13 filhos.

Um homem que sempre teve sua casa farta. Não de iguarias ou outros tipos de guloseimas, e sim, com o necessário para um trabalhador pacato e brotado muito, das águas cristalinas do Rio Tocantins.

A verdade que Imperatriz perde um pedaço de sua história.

Fez, em toda a sua vida, amizades muito significativas e agradáveis, cujas quais  deixamos de citar nomes para não causar melindres pessoais.

Contemporizava no seu gesto de viver as entrelinhas de cada detalhe da politica, especialmente, quando criaram a CONFRARIA, para agregar todos seus amigos, muitos deles, inclusive,  já foram para a casa do Senhor.

Amava o que fazia.

Adorava o lero-lero de seus confrades aos sábados e domingos.

Mas, como tudo tem prazo, até a vida, chegou a hora determinada pelo ente infinito, eterno, que o céu estava lhe esperando.

Assim,  o Velho Guerreiro partiu – próximo de completar,  no dia 11 de junho,  94 anos de idade.

Diante do inevitável, quando uma pessoa querida morre, somos invadidos por um sentimento de solidão e desconcerto.

Apesar de que algum dia vai se experimentar a morte, perdendo, também, a paz…

Como o meu coração está vestido do luto incessante com sua partida, deixando um vazio imorredouro na minha vida e da família Bandeira.

Pai! Você foi o exemplo de tuas palavras, ações, gestos, que nos obriga a ajoelhar e dizer bem forte…

OBRIGADO PAPAI!