O blog começa a ser atualizado prestando homenagem a Billy Blanco, talentoso compositor paraense que morreu nesta sexta-feira, 8.
Um dos mais criativos músicos do país que deixou obras como A Banca do Distinto (abaixo, na voz de Leila Pinheiro), uma ode de celebração à humildade que tanto caracterizou a sua vida, e que tem nos versos finais a célebre frase: Todo mundo é igual quando a vida termina, com terra por cima e na horizontal
Não fala com pobre, não dá mão a preto
Não carrega embrulho
Pra que tanta pose, doutor
Pra que esse orgulho
A bruxa que é cega esbarra na gente
E a vida estanca
O enfarte lhe pega, doutor
E acaba essa banca
A vaidade é assim, põe o bobo no alto
E retira a escada
Mas fica por perto esperando sentada
Mais cedo ou mais tarde ele acaba no chão
Mais alto o coqueiro, maior é o tombo do coco afinal
Todo mundo é igual quando a vida termina
Com terra em cima e na horizontal
Anônimo
9 de julho de 2011 - 21:08Assisti, extasiado, um show desse talento ímpar da nossa música na Pça Kennedy, em Belém, em 1998. Grande perda, mas ele deixou seu legado à música tupiniquim. Adeus, Billy!
Rhê Guimarães
8 de julho de 2011 - 17:47Adeus amigo Billy, Deus em sua infinita bondade acolherá seu coração cansado pelos incansáveis 9 meses de luta pela sobreviv|ência!
Bjusss
Rhê Guimarães