Em relação ao tamanho do Estado do Pará, consta que, a Adepará, Agência de Defesa Agropecuária do Pará, recebe um número pequeno de denúncias, inerentes a abates clandestinos de bovinos, chegando a no máximo 15 delações. Esse número reduzido ocorre pela dificuldade de acesso da fiscalização, por se tratar de áreas de difícil acesso, uma vez que, necessitam de autorização do responsável da propriedade para fazer vistorias.

O abate clandestino implica, muitas vezes, na distribuição de carne contaminada para a população consumidora, que pode ser contaminada pela brucelose e até mesmo tuberculose. Daí, a necessidade de poder contar com o apoio da população, caso desconfie da procedência da carne, devendo nesse caso efetuar denúncia imediata.

Uma forma de garantir ações legais nos açougues e de seus fornecedores é exigir nota fiscal do frigorífico.

A Adepará deve fiscalizar a origem do animal até os frigoríficos. Já a Vigilância Sanitária deve fiscalizar a procedência da mercadoria nos açougues. Contudo, parte desse ônus, ainda, está nas mãos de toda a sociedade, que deve ficar atenta e observar e efetuar denúncias aos órgãos competentes, entre eles, Ministério Público do Estado, Polícia Civil, Departameno de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), Delegacia do Estado do Meio Ambiente (Dema) e a própria Adeperá.