Os dois hospitais públicos de Marabá transformaram-se em verdadeiros açougues humanos. Em menos de trinta dias inaugurado, o Hospital Regional “Geraldo Veloso” registrou três óbitos em conseqüência da burocracia priorizada. Na verdade, o correto é dizer que três vidas se perderam por omissão de socorro. O uso da expressão “excesso de burocracia” é terminologia que não encontra apoio ético e nem moral quando se tenta justificar o injustificável – como vem fazendo os dirigentes daquela unidade hospitalar.
Na segunda-feira (4), às 17 horas, mais um crime praticado dentro de outro casa de saúde local. Uma bebe de 8 meses morreu nos braços da avó depois de permanecer seis horas carregada nos braços pelos corredores do Hospital Municipal, sem receber qualquer tipo de atendimento.
Agora os açougueiros do HMM tentam colar a versão de que a criança teria chegado sem vida no hospital, mesmo diante de testemunhas que viram a bebe desde cedo passando mal nos braços de familiares.
Alguém será condenado por mais esse crime?