Convidados pela senadora Kátia Abreu (TO), diretores da Associação Comercial e Industrial de Marabá e do Sindicato Rural de Marabá, participam, nesta quinta-feira, 24, de audiência pública promovida pelo setor produtivo do Estado do Tocantins, para debaterem derrocamento do pedral do Lourenção e a hidrovia Araguaia-Tocantins.
Encontro contará com a presença do ministro dos Transportes, César Borges.
Gilberto Leite, presidente da ACIM, destaca a importância do seminário, marcado para as 9 horas, em Palmas, como “uma a união de forças das representações políticas com a classe produtiva, visando um bem comum: tornar realidade a hidrovia”.
agenor garcia
23 de abril de 2014 - 10:52Hidrovia,
Caro Hiroshi,
Fico muito animado com estas promoções visando discutir a hidrovia Araguaia-Tocantins. E muito decepcionado pela falta de objetividade. Dou exemplo: quem de Marabá vai dizer para o ministro César Borges que ele não pode garantir nada a respeito do que listaremos a seguir:
1) Ele garante que a hidrelétrica de Marabá terá eclusas? 2) Que a hidrelétrica do Estreito (já concluída), terá eclusa? 3) Que a hidrelétrica de Lageado (próxima de Palmas), terá eclusa?
São 58 ou mais intervenções, a saber: 20 locais de dragagem no Araguaia, trecho de 830 km entre Aruanã e Sta.Maria das Barreiras. 26 locais de derrocamento, entre Sta.Maria/Xambioá. Os trechos a dragar no Araguaia são de 1.043.670m3. O governo federal não tem coragem de divulgar as intervenções no Tocantins. Então, esse encontro em Palmas, se não der respostas a estas questões, pode parar.
Os representantes políticos de Marabá, não estão preparados para o debate. A classe empresarial, muito menos. Vão apenas fazer número e aplaudir, quando deveriam questionar e nos enviar respostas. Vamos debater seriamente?
Agenor Garcia
gestor ambiental
jornalista.