O poster esteve ontem nas dependências do SACI – Serviço de Atendimento ao Cidadão – e viu duas situações adversas.

Primeiro, a forma atenciosa com a qual os servidores do órgão tratam os usuários. Há esforços coletivos do quadro funcional buscando oferecer bom atendimento e rapidez na liberação de documentos.

A confecção de um RG, como exemplo, dura em média duas horas, da chegada do usuário até o recebimento da carteira de identidade.

O que altera um pouco o status quo funcional do serviço é a sua localização, no terceiro andar de um prédio que foi adaptado há  mais de 16 anos para tal atividade, estando, portanto, totalmente defasado.

Ademais, a duas rampas íngremes que levam o usuário ao espaço de cidadania atentam contra a legislação de acessibilidade e causam todo tipo de transtorno a deficientes e idosos.

O blog tem conhecimento dos planos da atual gestão municipal de oferecer melhor estrutura às dependências do Saci, e que tem adiado a reforma do prédio onde funcionam, também, as secretarias de Administração, Finanças e as Comissões de Licitação, por absoluta falta de recursos.

Só que a situação é cada dia mais complicada.

Pelo Saci, diariamente, passam mais de mil pessoas, conforme informação colhida na recepção do órgão, pessoas, principalmente, de origem carente.

A ideia do prefeito Salame de levar o serviço  para o primeiro piso do imóvel, invertendo a ordem atual dos demais órgãos, é a mais simples e coerente solução, mas para fazê-lo, todo o imóvel necessita de reformas.

Dinheiro curto, tem impedido a consecução das obras,  a curto prazo,  mas o prefeito de Marabá precisa priorizar essa intervenção, olhando sempre para as pessoas mais humildes, além do elevado número de portadores  de necessidades especiais que procuram o Saci, diariamente.