Não tem outra alternativa.

Papa Francisco necessita, urgentemente, afastar o Dom Alberto Taveira de suas funções à frente do Arcebispado de Belém.

As denúncias contra ele de abusos sexuais são detalhadas.

Moralmente, o  sacerdote não tem a mínima condição de permanecer comandando o rebanho católico paraense.

A reportagem publicada no último domingo pelo jornal espanhol El Pais escancara de vez o escândalo na igreja, com  relatos de dois dos quatro denunciantes que foram ao MP: eles deram detalhes das acusações e dizem que situações ocorreram também em anos anteriores.

Como já foi amplamente divulgado, quatro ex-integrantes do Seminário São Pio X formalizaram denúncia ao Ministério Público em agosto deste ano acusando Dom Alberto Taveira Corrêa de usar suposta terapia para ‘curar’ a homossexualidade como pretexto para tocar seus corpos nus e promover abusos como testes à ‘tentação’ do sexo.

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Durante o dia de ontem,  23, trinta e sete entidades divulgaram nota pública  manifestando apoio às investigações que apuram acusações de abuso sexual praticadas pelo arcebispo.

Em um dos trechos da nota, o documento afirma:

“As instituições abaixo listadas vêm, perante a sociedade civil e as autoridades competentes, manifestar-se em apoio às investigações, requerendo que seja observado o direito à ampla defesa e ao contraditório do Sr. Arcebispo, mas também que sejam garantidos os direitos das vítimas ao devido processo legal e acesso à justiça, sem interferências indevidas”.

Diz ainda a nota que “as entidades recomendam o imediato afastamento do Arcebispo de Belém Dom Alberto Taveira de suas funções até o final das investigações e de eventual processo”.

A seguir, listagem das instituições signatárias do documento.

 

 

  • ABRAPSO – Núcleo Santarém
  • Articulação de Mulheres Brasileiras- AMB
  • Associação Brasileira de Organizações não Governamentais – ABONG
  • Associação Brasileira dos Juristas pela Democracia – ABJD Núcleo Pará
  • Capítulo Brasileiro do Observatório Latino-americano sobre Tráfico de Pessoas e Contrabando de Migrantes
  • Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – CTB/PARÁ
  • Centro de Defesa do Negro no Pará (CEDENPA)
  • Coletivo Apartidário VENTIMBORAJOVEM – Belém
  • Coletivo Sapato Preto – Negras Amazônidas
  • Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de Santarém
  • Conselho Regional de Psicologia da 10a Região – Pará e Amapá (CRP10)
  • Conselho Regional de Serviço Social- Pa
  • Federação Estadual dos Centros Comunitários e Associação dos Moradores do Pará – FECAMPA
  • Fórum de Mulheres da Amazônia Paraense – FMAP
  • GEMPAC – Grupo De Mulheres Prostitutas Do Estado Do Pará
  • Grupo de estudos “Direito a Igualdade e Valorização das Sexualidades” (DIVaS/UFPA)
  • Grupo de Estudos e Pesquisas Direito Penal e Democracia (UFPa)
  • Grupo de Estudos sobre Currículo e Formação de Professores na Perspectiva da Inclusão- INCLUDERE/UFPA
  • Grupo Inquietações: Arte, Saúde e Educação (UFPA)
  • Instituto Cartografando saberes
  • Instituto Jovem Positivo do Pará (IJOPPA)
  • Instituto Paulo Fonteles de Direitos Humanos
  • Instituto Popular Eduardo Lauande
  • Instituto Universidade Popular (UNIPOP)
  • Movimento Atitude Afro – Pará
  • Movimento de Mulheres do Campo e da Cidade – MMCC
  • Movimento de Mulheres Negras de Santarém
  • Movimento LGBTI+ do Pará
  • Movimento República do Emaús/ Centro De Defesa Da Criança E Adolescente- CEDECA
  • Mulheres contra o Fascismo
  • NOSMULHERES, pela equidade de gênero étnico racial – UFPA
  • Núcleo de Estudos Interdisciplinares da Violência na Amazônia (NEIVA/UFPa)
  • ONG Só Direitos
  • Projeto Saúde, Cidadania e Direitos Humanos – IQ/UFPA
  • Rede de Comunicadores por Direitos Humanos no Pará
  • Sociedade de Defesa dos Direitos Sexuais na Amazônia- SODIREITOS
  • Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos (SDDH)